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A pobre política alagoana

01.05.2022 às 15:40

PARA REFLETIR

Existe uma deformação lastimável na consciência política coletiva do nosso povo: o povo adora ser enganado.

Povo alienado, políticos felizes.


A pobre política alagoana

Alagoas sempre teve certo protagonismo na política brasileira, com figuras ocupando os mais elevados cargos, principalmente no Legislativo nacional. São políticos hábeis, inteligentes, com destino e vocação para o intrincado jogo bruto e as vezes, muito sujo, que só os profissionais sabem jogar. Nós alagoanos, não temos muito o que nos orgulhar dessas figuras emblemáticas, pois alguns nos fazem sofrer as consequências de uma “vergonha nacional”, por suas posturas equivocadas, diante do que se trata de interesse público.

Quantas vezes você leitor, já não foi abordado com essa pergunta:” você é da terra de fulano e vê-se constrangido a dizer sim?

Temos os piores políticos

Assisti e fui participe (como chefe de gabinete da presidência) da eleição indireta para governador em 1978, que elegeu o deputado Geraldo Melo. Era um fato previsto na Constituição e assim foi resolvido. Sem traumas, sem encenações midiáticas e sem “conspirações” e principalmente sem baixarias. Hoje vejo que os tempos realmente mudaram. Pelo simples motivo de se tornarem “visíveis” aparece um grupo de malucos em uma disputa que seria passiva e de resolução prática. Em seguida essa mesma eleição é contestada por outros cujo objetivo é apenas conturbar e postergar o processo, por antagonismo político e disputa de poder.

É essa prática pequena que atrapalha o natural desenvolvimento do estado e nos expões a um ridículo papel na política brasileira.

Digo sempre que Deus poderia ter sido menos generoso ao nos dotar de tanta exuberância de belezas naturais e ter melhorado o caráter e o espírito público de nossos políticos. São os piores do Brasil.

O fim do PSDB

Com a perda do monopólio do voto anti-petista, a saída de cena de suas lideranças históricas e a candidatura do ex-governador João Doria à Presidência da República, caso se confirme, o PSDB poderá diminuir ainda mais no Congresso Nacional. De 2014 para 2018, o PSDB encolheu de 54 para 29 deputados federais eleitos. Com os efeitos da janela partidária, hoje restam 22 parlamentares. O partido deve perder tamanho, independente da candidatura de Doria, ou não. A tendência, hoje, é que o PSDB diminua sua bancada na Câmara. A confusão criada pela presença do ex-governador de São Paulo e sua alta rejeição vai deixar sequelas sem cura no partido.

Prazos eleitorais

Eleitores têm até o próximo dia 4 de maio para regularizarem eventuais pendências junto à Justiça Eleitoral e estarem aptos a votar nas eleições marcadas para outubro deste ano. O prazo inclui os pedidos para transferência do título de eleitor

A data para o primeiro turno do pleito é 2 de outubro e o segundo turno, se houver, ocorrerá em 30 de outubro. Serão disputados os cargos de deputado federal e estadual, senador, governador e presidente da República.

O prazo do dia 4 de maio vale, ainda, para quem vai pedir a primeira via do título de eleitor para votar pela primeira vez, para fazer a transferência de local de votação (domicílio eleitoral) ou para a atualização de dados pessoais. Todos os procedimentos podem ser feitos online, na página de autoatendimento do eleitor, do Tribunal Superior Eleitoral.

Gastos imorais e ilegais

O presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), alagoano,  ministro Humberto Martins, suspendeu os efeitos da decisão do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA) que permitia a realização de um show de Wesley Safadão ,no município de Vitória do Mearim. O ministro entendeu que ficou demonstrada a incompatibilidade entre a despesa com a contratação do evento e a realidade orçamentária do município maranhense.

“O dispêndio da quantia sinalizada com um show artístico de pouco mais de uma hora, em município de pequeno porte, justifica a precaução cautelar do juiz de primeiro grau, que caracterizou o evento como lesão à ordem e à economia públicas”.

A mesma coisa está para acontecer em Palmeira dos Índios, onde o prefeito que é pouco afeito ao interesse público, está contratando o cantor brega, José Augusto, pelo exorbitante valor de 172 mil reais, na contramão da moralidade pública.

A farra dos prefeitos

Passou de mil a quantidade de prefeitos que se fizerem presentes à Marcha Municipalista, realizada em Brasília esta semana. Estiveram presentes o presidente Jair Bolsonaro, o pré-candidato Ciro Gomes e outros cujos nomes estão em evidência para a disputa presidencial. Lula não compareceu o que pegou mal, entre os participantes, que se perguntavam: “não está com coragem de sair às ruas”? Bolsonaro foi aplaudido e Ciro muito “tietado”, após seu pronunciamento, com direito até a autógrafos para os prefeitos.

A farra dos prefeitos II

Fora a programação com as estrelas da política o que se viu no ambiente da “marcha” foi plenário esvaziado e restaurantes lotados. A maioria dos prefeitos preferiu aproveitar a farra de Brasília, com os hotéis tomados por bonitas jovens, muitas até “importadas” e os almoços e jantares a “0800”, oferecidos pelos poderosos da política que os agradaram boas comidas e bebidas, naturalmente na conta da “viúva”. Ao regressarem certamente dirão aos seus munícipes que a viagem foi “muito proveitosa”.

Pílulas do Pedro

Nesse jogo sujo entre políticos antagônicos, no qual vale até falar na mãe, só Alagoas sai perdendo.

Batido o martelo e Rafael Brito será o vice-governador de Paulo Dantas. Um bom nome para a disputa que será

Postado por Pedro Oliveira

Prefeito desonesto

25.04.2022 às 09:20

PARA REFLETIR

É "de esquerda" ser a favor do aborto e contra a pena de morte, enquanto direitistas defendem o direito do feto à vida, porque é sagrada, e o direito do Estado de matá-lo se ele der errado - Luiz Fernando Verissimo

 

Prefeito desonesto

Conheci um prefeito do interior com o qual tive uma breve relação institucional, do qual me afastei ao perceber seus desvios de conduta. Era um administrador razoável e um político enganador. De palavra fácil conquistou autoridades em diversas esferas, que levaram contribuições em termos de obras e realizações para o município, com sua lábia malandra agradou parte da população e com o dinheiro público comprou a maioria dos vereadores, cooptando a governabilidade necessária para praticar seus atos de corrupção e ganhar muito dinheiro. Em tudo ele pedia um “troco”, não importava se negócio era de grande ou pequeno. Apanhado ao “pular a cerca, com a galinha debaixo do braço”, não teve apelação. Foi preso, teve bens sequestrados e devolveu uma grana preta que havia surrupiado da prefeitura. Gastou uma fortuna com bons advogados e hoje seu estado é desolador: desmoralizado, sem dinheiro e sem votos. Este é o fim dos calhordas, que se imaginam impunes.

Heloisa Helena

Oficializada a Federação entre a Rede e o Psol, um provável passo seguinte na união dos dois partidos será definir-se por apoiar a candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva, do PT, à Presidência. Uma opção, porém, que não deverá ser seguida por uma das estrelas da Rede, a ex-senadora alagoana Heloisa Helena, que sairá candidata a deputada federal pelo Rio de Janeiro.

A federação está decidida, mas ainda precisa ser homologada pelos dois partidos e depois pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Notícia boa: o lançamento da candidatura de Heloisa Helena teve ampla repercussão e recebida com muitos apoios dos cariocas.

Terrível decepção

O voto do ministro André Mendonça, escolhido por Bolsonaro para o cargo como nome “terrivelmente evangélico”, irritou apoiadores de Daniel Silveira. “Estou terrivelmente desapontado”, reagiu o deputado pastor Marcos Feliciano (PL-SP). Desde o seu voto, Mendonça virou alvo de bolsonaristas nas redes sociais. Eles esperavam que o ministro votasse pela absolvição do deputado ou pedisse o adiamento do julgamento. Também indicado por Bolsonaro, o ministro Kassio Nunes Marques foi o único a votar pela absolvição de Silveira.

Instado a revelar antecipadamente, pelo Planalto, André Mendonça desconversou e já havia dúvidas se ele votaria pela absolvição de Silveira. No Alvorada o clima era de decepção, inclusive da primeira dama, Michellle Bolsonaro.

Ronaldo Lessa

Ao fechar a coluna, no meu prazo regulamentar, a situação política em Alagoas continuava totalmente indefinida quanto às candidaturas majoritárias. Entre todas a mais obscura é a do vice-prefeito e ex-governador Ronaldo Lessa, ainda um valoroso quadro político em qualquer disputa eleitoral. Por burrice de alguns e inveja de outros foi praticamente alijado das principais composições, perdendo espaço nas negociações entre seus supostos aliados. Ao perceberem a mancada e sua aproximação com grupos antagônicos se apressaram para buscar seu protagonismo, ensejado por muitos. Terá Lessa entusiasmo para formar com aqueles que lhe desdenharam? 

Os aparecidos

A eleição indireta para governador está marcada, como também o nome que deverá ser ungido ao Palácio República dos Palmares, no caso o deputado Paulo Dantas, por consenso da maioria dos deputados estaduais, em acordo com o ex-governador Renan Filho. Alimentados por uma mídia biruta começam as tolas especulações em torno da votação, que nada tem de misteriosa. Ai um bando de tolos, com o único propósito de aparecer de lançam “candidatos de oposição”, quando cada um terá apenas o seu voto e alguns minutos de “flash”.

Depois colocarão em seus currículos “candidato a governador” e se esquecerão de acrescentar (1 voto).

Vocação e destino

Não conheço pessoalmente o deputado Paulo Dantas, sou amigo de seu pai (Luiz Dantas, deputado estadual, federal e secretário de estado) e do seu tio Antonio Dantas, desde nossa adolescência em Palmeira dos Índios, pelos quais tenho muito carinho. Acompanho sua trajetória e ascensão política, desde como prefeito por duas vezes em Batalha, sua liderança no Sertão e posições coerentes na Assembleia. Essa história de que “não é conhecido” é muito relativa, os seus concorrentes também dominam a visibilidade total. Costumo dizer que em política se tiver vocação e destino, o resto vem na conta. Tem tudo para chegar lá.

Apenas três

Caso seja mantido o quadro político atual a coluna irá considerar apenas três concorrentes: Paulo Dantas, Rodrigo Cunha e Rui Palmeira, inclusive com espaços igualitários para suas propostas e programas, como fizemos em eleições anteriores, após reunir com sujas assessorias para observação de regras de publicação. Os candidatos ao Senado e os “poca urnas” entrarão na pauta na conveniência da coluna ou dos fatos.

Pílulas do Pedro

Esse silêncio de Fernando Collor, tem deixado muita gente apreensiva.

O município de Palmeira dos Índios perdeu um empreendimento que geraria 300 empregos diretos. Detalhes virão depois.

Postado por Pedro Oliveira

Acabou a terceira via

11.04.2022 às 09:40

PARA REFLETIR

“Muitas vezes é a falta de caráter que decide uma partida. Não se faz literatura, política e futebol com bons sentimentos”.

Nelson Rodrigues


Acabou a terceira via

Saiu esta semana a primeira pesquisa eleitora sem a presença do ex-juiz Sergio Moro na disputa mostrando um quadro o qual se acentua o confronto entre Lula e Bolsonaro, sem a presença da terceira via.

A arapuca montada para tirar Moro da disputa presidencial, filiando-o à União Brasil, na verdade implodiu qualquer tentativa de gerar essa terceira força competitiva. Esse é o grande feito de Luciano Bivar e ACM Neto. Com o pretexto de criar o Centro Democrático, o que se fez foi liquidá-lo definitivamente. O eleitorado de Moro foi pulverizado, e o saldo para os outros candidatos da Terceira Via é igual a zero. 

Mas é ainda pior do que isso. Duas semanas atrás, os nomes da Terceira Via, somados, tinham uma desvantagem de 11 pontos para Jair Bolsonaro. Agora essa margem disparou para 24 pontos, porque ele subiu de 26% para 30% e a Terceira Via perdeu aqueles 9 pontos.

Não precisa ser especialista em política, pois é uma conta matemática. Acabou a terceira via.

A missão de Joaldo

O jornalista Joaldo Cavalcante foi o primeiro nome do deputado Paulo Dantas, futuro governador, indicado e empossado na interinidade do desembargador Klever Loureiro para “preparar a casa” para seu inquilino daqui há alguns dias.

Para os que fazem a pauta política não foi surpresa, mas a constatação de um fato previsto e aplaudido.

Jornalista e escritor, com formação superior em Comunicação Social e pós-graduação em Assessoria de Comunicação e Marketing. Foi presidente do Sindicato dos Jornalistas de Alagoas. Ex-secretário de Comunicação da Prefeitura de Maceió, e secretário de Comunicação do Estado por dois governos consecutivos, além de diretor de comunicação da Assembleia Legislativa.

Joaldo que é um profissional laureado e construtor de imagens positivas de seus “assessorados” terá uma desafiante missão: fazer se tornar viável a candidatura de Paulo Dantas, na capital e interior, onde o mesmo possui capilaridade eleitoral menor que seus concorrentes.

Faça-se uma ressalta: Joaldo não é marqueteiro e torço para que estes não atrapalhem o seu trabalho, no qual ele é o melhor.

Calem a boca!

Depois de uma acirrada discussão entre dois deputados, que perderam a compostura com agressões mutuas, em plenário, o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Marcelo Victor, perdeu a paciência e colocou ambos em seus devidos lugares quando bradou: “A nossa legislatura é digna de qualquer Parlamento, de qualquer país civilizado do mundo. Quem quiser ficar contra minha fala, respeitarei, mas estamos dando exemplo ao país e, se fossemos um país, daríamos exemplo ao mundo. Tenho certeza absoluta que a gente deu conta do recado”. Deu sim, presidente e um recado bem dado.

Obas inacabadas

Os deputados estaduais Cabo Bebeto (PL) e Davi Maia (União Brasil) anunciaram, que vão acionar o Ministério Público de Alagoas (MPAL) para que seja investigada a inauguração de obras inacabadas no apagar das luzes do governo de Renan Filho (MDB). Eles acusam o ex-governador de prática de improbidade administrativa.

Eles denunciam que Renan Filho e seus secretários, ao entregarem o Marco dos Corais (no antigo Alagoinhas) e o Hospital da Criança (no Jacintinho), sem finalizar a construção, descumprem a Lei Ordinária nº 8.522, de 07 de outubro de 2021, que veda a inauguração parcial ou incompleta de obras públicas.

Samba do crioulo doido

Os partidos União BrasilMDBPSDB e Cidadania informaram que anunciarão em 18 de maio o nome de um "candidato de consenso" para a disputa da Presidência da República.

A informação foi dada em nota assinada pelos presidentes dos quatro partidos — Luciano Bivar (União Brasil), Baleia Rossi (MDB), Bruno Araújo (PSDB) e Roberto Freire (Cidadania).

O imbróglio poderá repercutir e muito na eleição majoritária de Alagoas, que já está por demais complicada. Os principais adversários, Rodrigo Cunha e Paulo Dantas poderão e é muito provável, terão o mesmo candidato para presidente, mesmo que apenas formalmente. Será que o eleitor vai entender? É ou não o verdadeiro “samba do crioulo doido”? (da música de Sergio Porto).

Cassação de vereadores

Alagoas, como sempre, aparece em posição retardada quando se trata de demandas que dependam do poder Judiciário. Agora mesmo na questão das cassações de vereadores por infringência da regra das cotas de gênero, embora os juízes do interior tenham agido com rapidez, os processos empacam ao chegar no Tribunal de Justiça, enquanto as Câmaras Municipais continuam com vereadores denunciados e cassados em primeira instância. A questão já foi decidida em vários estados com a condenação dos que burlaram a lei eleitoral nas últimas eleições.

A cota de gênero existe desde a promulgação da Lei 9.504/1997 – Lei das Eleições. O §3º do art. 10 dispõe que cada partido político preencherá o mínimo de 30% e o máximo de 70% para candidaturas de cada gênero. Essa disposição é aplicada tendo em vista o número de candidaturas efetivamente requeridas pelo partido, a fim de garantir ao gênero minoritário, a participação na vida política do país.

Lira está certo

Setores da imprensa fizeram críticas ao deputado Arthur Lira, presidente da Câmara, quando ele afirmou que “tem que pegar um bispo para ser diretor da Petrobrás”, para exemplificar a dificuldade para que um nome indicado preencha os requisitos da lei 13303/2016 - lei das estatais -. Na realidade a lei, que vem do governo Michel Temer, precisa ser revista e adequada. Se por um lado é benéfica ao impedir que sindicalistas e dirigentes partidários ocupem cargos de conselheiros ou diretores e que a ocupação desses cargos seja diretamente politizada, por outro cria barreiras para que executivos de alta capacidade sejam barrados, apenas porque não “contam tempo de serviço público”. A chegou no momento certo, mas exagerou na dose.

Pílulas do Pedro

Está pesado o clima na coligação de oposição, comandada por Rodrigo Cunha, tudo por causa de um “estranho no ninho”, bancado pelo prefeito JHC.

Postado por Pedro Oliveira

Saída honrosa

04.04.2022 às 08:40


Renan Filho, a saída honrosa

Hoje o governador Renan Filho está se despedindo dos alagoanos, após o termino de seu segundo mandato. Sai antecipado, por força da legislação eleitoral que o obriga, por ser candidato ao Senado Federal.

Deixa para os alagoanos a mais eficiente gestão dos últimos tempos, na história de nossa política. Quebrou o tabu de que o segundo mandato é sempre pior que o primeiro e bateu recordes em todos os setores da administração. Não perseguiu, tratou com atos republicanos, aliados e adversários, transformou a malha viária alagoana, tornou nossa Educação modelo para o Brasil, com apoio ao setor de Segurança baixou exemplarmente o nível de violência na capital e interior e na Saúde ganhou protagonismo no enfrentamento à Pandemia, apresentando os melhores resultados de gestão competente, construiu e equipou hospitais em todas as regiões do interior e também na capital, além de UPAS ( Unidades de Pronto Atendimento)  Creches Modelo e outros equipamentos que mudaram o corpo e alma e encheram de autoestima  os alagoanos.

Ressalta-se, todas essas conquistas, com recursos próprios do estado, graças a mais eficiente e responsável gestão fiscal empreendida com êxito, com o comando do secretário da Fazenda, George Santoro, que desde o primeiro momento teve carta branca, incentivo e solidariedade do governador.  

O bom combate

Hoje é o prazo final para a desincompatibilização para todos os agentes públicos que se candidatam nas próximas eleições. No caso nosso, aqui em Alagoas, quase o governo inteiro está saindo para disputar o voto, para lhes assegurar uma vaga na Assembleia Legislativa, ou na Câmara dos Deputados. O governador também sai, para brigar pela única vaga para o Senado, ocupada hoje por Fernando Collor. Vai ser uma briga acirrada e animada. Será?

Acabou o poder, acabou a pose

Alguns dos secretários que se afastam são neófitos na política e buscam a conquista eleitoral, como “prêmio” pelo desempenho na gestão durante os últimos anos. Nos cargos públicos que ocuparam fizeram favores, foram noticias na imprensa e nas redes sociais e foram também muito cortejados, por lideranças políticas, lideres comunitários e alguns estiveram perto do povo, mesmo que por só alguns momentos. Conversei com alguns que prestes a sair dos holofotes me confessavam os milhares de votos prometidos. Eram tantos os votos que dariam para eleger e ainda sobrariam para “puxar” outro. Macaco velho, com mais de 50 anos der caminhada política, eu só observava e pensava, comigo mesmo: “cabra besta, não sabe onde está se metendo”.

A hora da traição

Diz o velho ditado que “trair e coçar, é só começar”. E por sinal vai começar um grande festival de traições, coisas muito próprias da política – uma atividade onde o caráter não se leva em conta e sim, o bem ou o mal que se possa fazer. Quando o poder sair das mãos, quando não for mais possível ter moeda de compra para os votos, os acordos serão refeitos, os rumos serão mudados e vai prevalecer quem tiver potencial para investir e tomar os votos antes prometidos, aos adversários. Prefeitos e lideranças políticas, que antes recebiam com festas e efusivos abraços, vão se esconder, não por vergonha, porque não possuem, mas para não olhar n a cara dos que enganaram. Já vi esses filmes várias vezes e vão se repetir.

Continuam os três

Estou finalizando a coluna nesta quinta feira e como todos os dias temos novidades na politica local, posso estar sendo “furado” ao ser publicada no sábado. Mas até hoje o embate será mesmo entre três nomes para o governo do estado. Paulo Dantas, Rodrigo Cunha e Rui Palmeira. O resto é tudo “poca urna” e figuração.

O alagoano não poderá dizer que “não teve opção para votar”. Se apresentam três nomes já testados em eleições anteriores e conhecidos do eleitorado. Vamos aguardar suas propostas e os planos para fazer Alagoas, continuar crescendo.

Mulheres na Assembleia

Na atual legislatura da Assembleia Legislativa as mulheres ocupam um número de cadeiras nunca alcançado. E não são apenas cadeiras ocupadas, mas com atuação efetiva no plenário e nas comissões. Entre elas duas se destacam por suas formações, cultura e protagonismo político, as deputadas Jo Pereira e Fátima Canuto, por suas lideranças robustas e apoios em grande parte dos municípios, juntas com Ângela Garrote, com liderança própria na região Agreste. As deputadas Flávia Cavalcante e Cibele Moura, que venceram a eleição, ambas sem capilaridade política, mas através dos votos dos seus pais (Cicero Cavalcante e Abraão Moura), desempenham mandatos razoáveis e poderão conseguir a reeleição.

Fidelidade às favas

Nestes últimos dias de janelas partidárias, federações, coligações e coisa e tal, qualquer questão que se chame ideológica ou fidelidade está fora de contexto. Agora é um “salve-se quem puder” e cada um está procurando um lugar para chamar de seu. Segundo um velho político jacaré vai se juntar com cobra d’água e no final vamos ver coisas que até o diabo duvidava. Você pensa que já viu tudo? Aguarde só pra ver.

Pílulas do Pedro

Maurício Quintella até o fechamento da coluna ainda não havia batido o martelo. Deputado federal ou estadual. Para onde for será vencedor.

Rui Palmeira caminha firme para a disputa ao cargo de governador. Está montando chapa competitiva. Tem destino e vocação política.

Postado por Pedro Oliveira

Paulo, Rodrigo e Rui

27.03.2022 às 14:20


PARA REFLETIR  - “Um político divide os seres humanos em duas classes: instrumentos e inimigos”. (Friedrich Nietzsche)


Paulo, Rodrigo e Rui

Salvo fato surpreendente e difícil de acontecer, os candidatos ao governo estão definidos e serão Rui Palmeira, Rodrigo Cunha e Paulo Dantas. Todos com capilaridade eleitoral, jovens e prontos para a briga, que será renhida. Cada um com suas histórias, suas propostas e a vontade de governar Alagoas. A disputa será essa e o resto só figuração. Vão aparecer os “poca-urnas” e um ou outro aventureiro, que mereçam qualquer avaliação.

Vale agora o apelo das ruas, as forças das coligações e o convencimento do eleitor. Será uma parada dura, talvez a eleição mais disputada dos últimos tempos e de difícil previsão. Não vejo uma campanha com muitas agressões, até porque os três candidatos têm “folhas corridas” positivas, sem envolvimento com escândalos, violência ou corrupção (todos fichas limpas). O mesmo não se poderá dizer de seus palanques que deverão abrigar “jacarés, cobras d’água” e outros da fauna da política suja. As más companhias serão mais evidenciadas que os próprios candidatos.

Que os marqueteiros estúpidos não tragam para a cena do voto a baixaria odiosa e provocativa, na falta de criatividade para “vender” seus candidatos.

Que o voto seja respeitoso, espontâneo e seja eleito o melhor, para governar Alagoas. Nós merecemos isso.

O bom Alfredo

Alfredo Gaspar de Mendonça é um dos mais valorosos quadros da política alagoana, nos últimos tempos. Revelou-se líder no Ministério Público, onde ocupou o cargo de procurador geral de Justiça. Com coragem largou a vitoriosa carreira, para ser testado nas urnas. Com uma excelente votação foi para o segundo turno e disputou bem a prefeitura de Maceió. Contra ele agiram um marketing fraco e alguns apoios emblemáticos rejeitados pelo eleitorado. Voltou para a Secretaria de Segurança Pública e consagrou-se na pasta baixando os índices de criminalidade, valorizando as policias militar e civil e agradou a população que o acolhe com entusiasmo na capital e interior. Virou mote e memes nas redes sociais – “matou? Roubou?  Chama o Alfredão que ele resolve”. Ao fechar esta coluna não sei o seu destino político, mas para onde for deverá ter o reconhecimento do alagoano.

O poderoso Arthur

O deputado Arthur Lira, o todo poderoso líder do Centrão e presidente da Câmara, nunca esteve no protagonismo político local. Construiu sua rota de sucesso em Brasília, onde conhece todos os caminhos das pedras. Exímio negociador, “doutor” em regimento interno da Câmara, não precisou de padrinhos para alcançar a glória do mundo político, mas buscou os apoios certos. É hoje, indiscutivelmente, a maior força política nacional, com autoridade que se estende ao Palácio do Planalto e entornos. Aqui em Alagoas, será o condutor do cenário político, com condições de apostar na vitória ao lado que apoiar.

Fecomércio uma grande gestão

A Federação do Comércio de Alagoas pode contar a sua história em duas partes: O antes e depois de José Gilton Pereira Lima. Empresário conceituado, muito bem relacionado e com uma grande liderança na classe assumiu a presidência da entidade que não tardou para sair do marasmo e iniciar uma gestão altamente qualificada, empreendedora, colhendo resultados surpreendentes. A Fecomércio cresceu em número de associados, em conceito nacional e teve possibilitada sua expansão na capital e interior. O relacionamento do presidente Gilton Lima com o poder público é superavaliado, tendo recebido prêmios e comendas pela sua atuação exemplar, fazendo a entidade crescer e ser reconhecida.

A gestão do presidente só deixou descontentes algumas pessoas, inclusive dirigentes, que foram tolhidos em suas vontades de se locupletar e abusar do poder e do fisiologismo, tão comuns nas entidades classistas.

Santoro é o cara

Da atual equipe do governador Renan Filho apenas um foi convidado e aceitou ficar para a próxima gestão, pelo menos oficialmente. Alguns até se ofereceram, outros insinuaram “deixar alguém”, mas o deputado Paulo Dantas (futuro governador) foi enfático: “minha equipe eu escolho”, no que está muito correto. O escolhido não podia ser outro que não fosse George Santoro, o mago da receita responsável e de resultado. Fez um trabalho durante oito anos, a completar em breve, reconstruindo a credibilidade financeira do estado, escancarando portas para o desenvolvimento econômico e social, dando suporte para que o governador fizesse a mais eficiente administração da história de Alagoas.

O silêncio de Collor

Ouvi de um amigo e coloquei nas redes sociais: “não tenha medo do barulho de Fernando Collor, mas de seu silêncio” – aí nas mesmas redes sociais ele acrescentou – “não mexa com meu silêncio se não aguenta meu barulho”. O senador é ligeiro, tem coragem e ainda pode surpreender até o momento final da partida.

Histórias passadas (e não são poucas) registram momentos surpresas na sua caminhada de sucesso político.

OAB/AL Mulheres no poder

Em iniciativa inédita no país, a Ordem dos Advogados do Brasil em Alagoas (OAB/AL) está 100% presidida por mulheres em março, mês mundialmente consagrado como de luta pelos direitos das mulheres e quebra das barreiras à igualdade de gênero. Todos os cargos de chefia estão ocupados por mulheres, da presidência da Ordem à diretoria das subseções do interior e dos demais órgãos que compõem o sistema OAB em Alagoas.

O movimento começou no dia 1º de março, quando o presidente Vagner Paes se licenciou para que a vice, Natália Von Sohsten, assumisse a presidência durante todo o Mês da Mulher. O gesto repercutiu com a adesão voluntária de outros presidentes e diretores homens, que se licenciaram e transmitiram o cargo às mulheres

Pílulas do Pedro

Em um município do Agreste o custo de construção de um poço artesiano está saindo quase o valor de um poço de petróleo. Cadê o Ministério Público?

Postado por Pedro Oliveira

Emendas " pra lamentar"

20.03.2022 às 14:00

PARA REFLETIR -“Não se deixem enganar pelos cabelos brancos, pois os canalhas também envelhecem”. (Rui Barbosa)


Emendas “pra lamentar”

Em inquérito encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF), a Polícia Federal (PF) relata ter encontrado indícios de que deputados do Partido Liberal (PL), liderados pelo deputado federal Josimar Maranhãozinho (MA), utilizaram-se de grupos armados e extorsões para movimentar emendas parlamentares. As informações são do jornal O Globo.

Segundo informações da própria Polícia Federal esse foi apenas o início de uma série de investigações que estão pautadas para os próximos dias, desvendando um grande esquema de corrupção na compra de tratores, máquinas agrícolas, ônibus, caminhões que estão sendo distribuídos por políticos em praticamente todos os estados. Trata-se de um volumoso esquema de desvios de muito dinheiro de emendas parlamentares, principalmente as chamadas “secretas”.

Quem não lembra o escândalo das ambulâncias?

O escândalo dos sanguessugas, também conhecido como máfia das ambulâncias, foi um escândalo de corrupção que estourou em 2006 devido à descoberta de uma quadrilha que tinha como desviar dinheiro público destinado à compra de ambulâncias. Entre seus principais envolvidos estavam vários parlamentares, prefeitos e assessores.  Em 4 de maio de 2006 a Polícia Federal (PF) deflagrou a Operação Sanguessuga para desarticular o esquema de fraudes em licitações na área de saúde. De acordo com a PF, a quadrilha negociava com assessores de parlamentares a liberação de emendas individuais ao Orçamento da União para que fossem destinadas a municípios específicos. Com recursos garantidos, o grupo - que também tinha um integrante ocupando cargo no Ministério da Saúde - manipulava a licitação e fraudava a concorrência valendo-se de empresas de fachada. Dessa maneira, os preços da licitação eram superfaturados, chegando a ser até 120% superiores aos valores de mercado. O lucro era distribuído entre os participantes do esquema. Dezenas de deputados foram acusados.

Crimes eleitorais

Nas próximas eleições o crime eleitoral será tratado com rigor e isenção, pelo no que se diz respeito ao Ministério Público. O tema será tratado pelo promotor Marcus Rômulo Maia Mello, um dos melhores quadros da Procuradoria Geral de Justiça, titular da 54ª Zona Eleitoral, Promotor da Defesa do Patrimônio Público de Maceió, mestre em Direito, com um destacado trabalho profissional em combate à corrupção e desvios nas administrações públicas.

Que os espertinhos, acostumados às fraudes e todos os tipos de crimes eleitorais fiquem atentos.  Marcus Rômulo não é de brincadeira e vai botar, com sua eficiência e compromisso com o interesse público, muita gente em situação difícil. Espera-se que os juízes eleitorais sigam

O povo que paga

(BRASÍLIA) - O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, criticou a alta dos preços dos combustíveis no país. Ele disse que o Congresso Nacional tem levantado algumas discussões no sentido de exigir a “participação” da Petrobras para reduzir esse impacto, na condição de empresa que tem “função social”. As declarações de Pacheco foram dadas durante participação dele em evento com o setor empresarial, em Belo Horizonte. — A Petrobras tem hoje uma lucratividade na ordem de três vezes mais que suas concorrentes, dividendos bilionários. Óbvio que é muito bom que isso aconteça, mas não pode acontecer em prejuízo da população brasileira que abastece seus veículos ou que precisa de transporte coletivo — disse, ao lembrar que a empresa possui participação da União.

Sempre os mesmos

O poder Judiciário, antes bastião da democracia e da aplicação da Justiça, vem decaindo na avaliação dos brasileiros a cada episódio deplorável e vergonhoso praticado por seus integrantes, desde à mais alta corte aos juizados inferiores país afora. É uma vergonha a cada gesto de nepotismo, corporativismo e muito de corrupção. Fico a imaginar Rui Barbosa, o patrono da advocacia, que em seu tempo já abominava os vícios da magistratura brasileira em sua frase antológica: “De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto”.

Uma proposta indecente 

( BRASÍLIA ) - A Câmara dos Deputados aprovou, em dois turnos, proposta de emenda à Constituição que permite a permuta de local de trabalho de juízes da Justiça estadual de estados diferentes. A matéria foi enviada ao Senado. Se trata de mais um casuísmo da magistratura em afronta aos milhares de servidores públicos estaduais, que uma vez nomeados por concurso em determinado ente da federação, não poderá nunca usar de tal artificio indecente, mesmo que sua família resida fora da área geográfica onde presta serviço.

Vê-se na manobra apenas mais um golpe dos senhores magistrados, com a complacência do poder Legislativo, tão sujo e viciado, ambos abominados pelos brasileiros indignados.

Estatuto das vítimas

(BRASÍLIA) - A secretária nacional de Proteção Global do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Mariana Neris, disse aos deputados do Grupo de Trabalho do Estatuto das Vítimas) que ainda este mês o governo deve apresentar decreto para instituir uma Política Nacional dos Direitos das Vítimas de Violência. E sugeriu que o estatuto especifique melhor o conceito de vítima para não dificultar a execução da norma. A deputada Tia Eron (Republicanos-BA), coordenadora do grupo, disse que o objetivo da lei é justamente ampliar o conceito de vítima; abrangendo não somente vítimas de crimes, mas de desastres naturais e calamidades. O ministro da Justiça, Anderson Torres, na mesma audiência ressaltou “Mudar esse absurdo, essa verdadeira inversão de valores que a gente vive em nosso país há muitos anos, onde muitas vezes o criminoso é tratado como um coitado”.

Postado por Pedro Oliveira

O pacto que não existiu

13.03.2022 às 11:20


Para refletir: A política é a condução dos negócios públicos para proveito dos particulares. (Ambrose Bierce)


O pacto que não existiu

Bastou o governador Renan Filho viajar aos Estados Unidos, em companhia do presidente da Assembleia Legislativa, deputado Marcelo Victor, para que se criasse histórias mirabolantes sobre o que trataram os dois líderes políticos. A criatividade foi tanta que chegou a se especular supostas conversas reservadas que os dois tiveram. Daí surgiu o inexistente “Pacto de Miami”, segundo o qual processo de sucessão alagoano foi decidido e fechado. Tudo conversa fiada. Tanto que até o momento nada foi definitivamente “assinado, anunciado ou  firmado.

Um capítulo a cada tempo

A sucessão alagoana ainda está caminhando para as decisões finais e nada está consolidado até o momento. O governador Renan Filho vai renunciar em 2 de abril? Vai, por enquanto. Essa questão está 99,9% definida. Porém resta esse tal de 1% que é improvável, mas não impossível. O caminho natural para ele é buscar um merecido mandato de senador, após conquistar, com mérito, o cacife de melhor governador dos últimos tempos, com realizações jamais vistas, em todos os municípios e na capital.

O que queria Marcelo Victor

Ser governador por 30 dias, renunciar ao mandato com tempo para buscar a reeleição e emplacar o deputado Paulo Dantas na eleição indireta e também na reeleição. Abordou o governador e seus grupo político com essa ideia. Para esse passo, Renan Filho nunca deu conversa, nem considerou, não é de aceitar barganha, muito menos imposição. Rolou muita fofoca na imprensa e nas redes sociais, mas nunca pelo radar dos Calheiros.

O que quer Arthur Lira

O deputado Arthur Lira tem o seu elevado protagonismo pessoal no próximo pleito e ninguém pode negar. Terá força o lado que ele pender na disputa majoritária, mas não é decisivo. Quis, indicar o vice-governador na chapa encabeçada por Paulo Dantas, mas aí encontrou uma pedra em seu caminho. O governador não abriu mão da indicação e já tem nome de alguém tirado do seu entorno.

Lira marca pressão e quer mostrar que tem bala no “bisaco”. A reunião em Brasília, com JHC, Rodrigo Cunha e Davi Filho, foi uma mostra de poder explícita. Quis deixar claro que tem mobilidade ampla, mas o encontro não foi para tratar de sucessão.

Arthur com Rui Palmeira

No desenho eleitoral alagoano não se deve excluir uma aliança de Arthur Lira em apoio à candidatura do ex-prefeito Rui Palmeira, muito bem avaliado nas últimas pesquisas. Pode se projetar uma frente ampla de oposição ao candidato do governo, com amplas chances de vitória. A inconteste liderança de Lira e suas sólidas bases eleitorais no interior, dariam sustentação a preferência de Rui na capital, além de seu destino e vocação política, para vitória.

JHC com Rodrigo Cunha

Outro cenário a ser desvendado nos próximos dias tem foco no prefeito da capital, JHC e o senador Rodrigo Cunha, como candidato a governador. Já é pacifico que o alcaide não será candidato ao governo, por motivos óbvios e bastante claros. Restam algumas dúvidas: diante das composições, federações e arrumações, a legislação lhe permitirá pedir votos para Cunha, sem infringir as regras eleitorais? Em podendo, terá capilaridade para transferir os votos suficientes para eleger seu candidato?

A vez de Rodrigo Cunha?

Candidato pela oposição ao governo do estado, o senador Rodrigo Cunha, que já anunciou sua disposição em encarar a disputa, chega carregado de capilaridade eleitoral e a possibilidade real de ganhar a eleição. Traz na bagagem a liderança da última campanha (2018) quando obteve 314.312 votos apenas em Maceió e no total 895.738, em uma luta contra as maiores forças políticas do estado. Contra sua candidatura nada que atinja sua atuação política no quesito moralidade e legalidade. Apenas a insistência de alguns setores, que consideram seu mandato inexpressivo e aquém das expectativas, mas nada que um bom marketing não resolva. Precisa tratar de mostrar o que fez.  Sozinho será uma aventura arriscada, mas com uma frente de apoio consistente, pode competir.

Todos querem, poucos podem

Sempre ouvi falar que quando o cara vira político perde a noção do ridículo e tenho visto essa comprovação frequentemente. Também mostra a história que uma candidatura a governador nunca deve ser pessoal, coisa que fatalmente levará ao fracasso, tem que ser construída naturalmente, pelo seu trabalho, liderança e protagonismo político. Aí está um quadro para se mostrar para as próximas eleições: alguns políticos se lançam candidatos apenas por suas vontades e vaidades excessivas, ou por “tempo de serviço”. Mostram, a cara lisa, pagam pesquisas, compram notícias e passam a se julgar competitivos. Temos na disputa para o governo (ou não,) com capilaridade eleitoral o deputado Paulo Dantas, o ex-prefeito Rui Palmeira, o senador Rodrigo Cunha, o prefeito JHC e para por aí. O resto é tudo figuração, para tirar alguma vantagem. Pronto falei.

Pílulas do Pedro

O fantasma de Arthur Lira tem assustado praticamente todo o mundo político alagoano. Sabe-se para onde for é peso pesado, medido e contado.

Pesquisas mostram que a capilaridade de Rui Palmeira tem crescido a cada dia. O céu está de brigadeiro.

Candidatura ou não de JHC tem deixado as arrumações políticas de bastidores, travadas.

Postado por Pedro Oliveira

Que vença o melhor

27.02.2022 às 08:40

PARA REFLETIR

É "de esquerda" ser a favor do aborto e contra a pena de morte, enquanto direitistas defendem o direito do feto à vida, porque é sagrada, e o direito do Estado de matá-lo se ele der errado.  (Luis Fernando Verissimo)

Que vença o melhor

Com os prazos de desincompatibilização chegando ao limite, as composições políticas também se afunilando na montagem de chapas, principalmente na disputa majoritária. Uma mostra do quadro atual já se avista que o embate será renhido, principalmente para o cargo de governador. Entre os "disputáveis" aparecem três candidaturas respeitáveis e no limite de competição parecidas: Rui Palmeira, Rodrigo Cunha e Paulo Dantas. As últimas pesquisas publicadas (Site Cada Minuto) o quadro avaliado se mostra assim: Rui Palmeira aparece com 25%, seguido de Rodrigo Cunha com 20% e o futuro governador tampão, Paulo Dantas com um percentual de apenas 5,75%, ressalte-se que a pesquisa abrange apenas a capital, onde os dois primeiros têm maior capilaridade. Os demais pontuados estão fora da linha de chances na disputa. O alagoano não pode dizer que "não teve opção de escolha", pois aí estão três nomes de políticos jovens, mas experientes e testados nas urnas. Se o quadro permanecer assim, qualquer aposta pode emplacar em qualquer um dos postulantes à cadeira de Renan Filho.  Se o prefeito de Maceió entrar na disputa o quadro muda, mas há uma incógnita quanto a sua penetração eleitoral no interior e é esse fato que o faz temer pela interrupção de sua trajetória política, caso perca a eleição. A sorte está lançada e que vença o melhor.   

Arthur Lira

(BRASÍLIA) - O presidente da Câmara dos Deputados, afirmou que a votação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 39/11, que retira a propriedade exclusiva da União sobre terrenos de marinha, vai criar travas para impedir a cobrança de laudêmio. O laudêmio tratado na PEC é uma taxa paga à União sempre que um imóvel considerado "de marinha" é vendido de uma pessoa para outra. Embora esses imóveis sejam ocupados e comercializados por particulares, a propriedade formal é da União.

“Não tem lógica permanecer com a cobrança de laudêmio, é fora da realidade, uma subjetividade absurda”, disse o presidente da Câmara. O texto da PEC não altera a cobrança no caso de Petrópolis (RJ), cujo valor é destinado a herdeiros da família imperial brasileira. A polêmica sobre a cobrança da taxa voltou a ser debatida após a tragédia das chuvas naquela cidade. A crítica se deu porque esses recursos poderiam ser utilizados na reconstrução da cidade e/ou na prevenção desses desastres.

Jogos

Lira voltou a defender a aprovação do texto que regulamenta os jogos no Brasil. Segundo ele, a proposta prevê rigor na implementação dos cassinos e outros jogos de azar. O presidente avalia que a medida vai melhorar o turismo, aumentar o emprego e gerar impostos. “Vamos tratar o tema com imparcialidade. Nosso compromisso é que todos possam apresentar suas bandeiras. E esse é um assunto que tem maioria”, afirmou.

Heloísa Helena no Rio?

 A ex-senadora Heloísa Helena está definindo sua vida política. Com convites para disputar a Câmara Federal em Brasília e Rio de Janeiro, para onde viajou durante a semana e teve várias reuniões com a militância da Rede Sustentabilidade, com vistas a formação de chapas competitivas para cargos na majoritária e também proporcional. Um numeroso grupo de apoio insiste que sua candidatura seja no Rio de Janeiro e a decisão será definida logo. Com Brasília também no seu radar, uma coisa apenas é certa: está fora da disputa de Alagoas. 

O caso dos ônibus escolares

Todos os municípios e as escolas da capital receberam modernos ônibus escolares do governo do estado, modernizando e dando melhores condições de transportes para os estudantes que sofriam com transportes sucateados e muitos impróprios pra o uso adequado. Só quando esses veículos começaram a trafegar foi que se percebeu a inadequação dos transportadores, o despreparo desses motoristas e a péssimo gerenciamento por parte das secretarias de educação e direção das escolas. As crianças e jovens são tratadas como "mercadorias”, sem nenhum critério de seguro e prevenção de acidentes. Os motoristas se limitaram a um "cursinho" mal feito de direção defensiva e esqueceram do principal: a vigilância cuidadosa, o acompanhamento permanente e uma política de gestão de riscos e uso adequado dos veículos, envolvendo secretários, pessoal administrativo, professores e principalmente os condutores: como tratar os alunos, cuidados especiais com os menores, relação afetiva entre servidores e transportados e aspectos de segurança e primeiros socorros. Uma criança morreu e outros acidentes aconteceram, tudo por negligência e falta de preparo, de quem deveria cuidar. De quem é a culpa? O ministério público está apurando.

Pasmem: Bolsonaro cidadão alagoano

A Assembleia Legislativa de Alagoas promulgou a lei que concede o título de cidadão honorário ao presidente da República, Jair Bolsonaro (PL). A proposta foi do deputado estadual Cabo Bebeto (PTC). A justificativa para a honraria está cheia de falácias e invenções da cabeça do autor,

“Não poderia esquecer a entrega do Canal do Sertão, obra que passou por muitos governos sem que houvesse interesse em sua finalização, e que pode levar água à população mais carente de nosso Sertão”, destacou o parlamentar. Mas sabe-se que o governo de Bolsonaro praticamente nada acrescentou à obra.

Ressaltou o papel do presidente no combate à Pandemia, quando o mesmo está sendo denunciado como responsável por milhares de mortes, diante do seu negacionismo anti-vacina.

Mulheres na política

O Ministério Público Eleitoral enviou ofício aos diretórios nacionais de 31 partidos políticos brasileiros recomendando que façam as alterações necessárias em seus estatutos, para adequá-los à Lei 14.192/2021, que traz mecanismos de combate à violência política contra a mulher. A recomendação fixa o prazo de 45 dias, a contar do recebimento do ofício, para que as legendas informem ao MP Eleitoral as providências adotadas. Caso a recomendação não seja atendida, o órgão poderá acionar a Justiça para que os partidos sejam responsabilizados pelo descumprimento da lei e para que os ajustes sejam feitos no estatuto.

O documento com as recomendações é assinado pelo vice-procurador-geral Eleitoral, Paulo Gonet. Em vigor desde 5 de agosto, a Lei 14.192/2021 estabelece que os partidos políticos devem incluir em seus estatutos mecanismos internos voltados para a prevenção, repressão e combate à violência política contra a mulher. Essa legislação fixou, ainda, o prazo de 120 dias, a contar da publicação da lei, para que tais ajustes fossem feitos nos regulamentos internos das agremiações. Esse prazo terminou em 3 de dezembro de 2021. 

Pílulas do Pedro 

Senador Renan Calheiros marca pressão cerrada para que o procurador Augusto Aras cumpra com sua obrigação. Nada mais que isso.

Que vergonha! Tal qual a Câmara de Maceió, a Assembleia Legislativa agracia o presidente Bolsonaro, com um título de Cidadão Honorário. 

Postado por Pedro Oliveira

Para onde vai George Santoro?

19.02.2022 às 15:57


George Santoro

A pergunta mais em evidência nos meios políticos e empresariais de Alagoas tem sido esta: Caso o governador Renan Filho se afaste para concorrer ao Senado, para onde irá o secretário da Fazenda George Santoro? Opções são muitas entre elas, ficar onde está, ser candidato ou aceitar um dos convites que tem agendado para gerenciar as finanças de vários estados e em Brasília. Santoro não fez fama de hoje, pois é conhecido como um dos mais competentes nos setores tributário-fiscal.  Operou, com sua equipe, o “milagre da multiplicação” financeira e responsabilidade fiscal, jamais por aqui praticados. Suas ações deram fôlego para o governador Renan Filho realizar a mais competente das gestões da história alagoana. O governador tampão (se houver) cometerá seu primeiro grande erro se não lutar parta o conservar em sua equipe.

Vale quanto pesa

O deputado Arthur Lira fez uma revelação “surpreendente” à imprensa: vai votar em Bolsonaro para presidente. Aproveitou e mandou um recado ao candidato ex-presidente: “Lula está dizendo que vai fazer um monte de coisa, que vai extinguir o teto. São coisas de cada candidato. Só queria lembrar no meio do presidente que será eleito tem o Congresso Nacional. E já deixei bem claro: permanecendo um Congresso de centro-direita, nossa vontade é não retroagir nos avanços que a gente teve”. Ele sabe que, como Bolsonaro os comprou, Lula também comprará e até por um preço menor.

O papel da primeira dama

Durante o governo de Renan Filho, sua esposa Renata Calheiros, não teve papel apenas de coadjuvante, muito pelo contrário. Abraçou causas sociais e desenvolveu projetos importante em apoio a comunidades, com ênfase na atenção às crianças mais vulneráveis. No projeto – Criança Alagoana- CRIA, proporcionou a oportunidade de lazer, diversão e aprendizagem para nossos pequenos excluídos. Renata dialogou com as comunidades, sugeriu transformações e colecionou muitos reconhecimentos e carinho desses setores beneficiados com suas ações. 

Sem votos e sem dinheiro

Os deputados federais do Podemos querem abocanhar o fundo eleitoral e correr para o lulismo ou o bolsonarismo. Isso já se esperava. A sabotagem, de fato, foi antecipada algumas semanas atrás em no site O Antagonista, e tudo se confirmou

Mas há uma questão mais grave: o empresariado tem medo de ser retaliado por Lula e Jair Bolsonaro, por isso evita doar para o partido de Moro. O capitalismo brasileiro, mesmo aquele que defende a Terceira Via, teme o revanchismo dos dois caudilhos – e é achacado pelo poder estatal.

Nos anos do lulismo, a democracia foi corrompida com dinheiro de propina. Agora ela é sufocada pela covardia

Marco Fireman não vai

Anunciado por um site local como secretário do futuro governador tampão, Paulo Dantas, o engenheiro Marco Fireman reagiu de imediato: “Primeiro gostaria de esclarecer que não serei secretário da saúde do governo do Paulo Dantas. Nunca foi cogitado, sua fonte está mais uma vez equivocada.

Em seguida ainda esnobou do colunista, afirmando: “Segundo, o senhor continua equivocado desmerecendo minha atuação no Ministério da Saúde, pois foi reconhecida internamente como externamente como o melhor gestor que passou pela pasta da Secretaria de Ciências, tecnologia e insumos estratégicos. Recebi uma medalha de mérito do Presidente da República e fui convidado pela OPAS para ir trabalhar em Washington”.

CPI sem provas

Em declaração respondendo às insistentes cobranças que lhes são feitas, o procurador-geral da República, Augusto Aras, afirmou que os senadores que integraram a CPI da pandemia ainda não entregaram as provas sobre as supostas irregularidades cometidas por autoridades durante a crise sanitária provocada pela Covid-19.

Aras declarou que, no dia 25 de novembro, a PGR recebeu da CPI o relatório das investigações, composto por 1.200 páginas com as descrições das irregularidades e os nomes das pessoas indiciadas, incluindo 12 autoridades com prerrogativa de foro no Supremo Tribunal Federal (STF). “Naquele momento, a CPI dizia entregar as provas que estariam vinculadas aos fatos de autoria daquelas pessoas indiciadas”, disse o procurador-geral. “Ocorre que não houve a entrega dessas provas”.

Renan Calheiros

O senador Renan Calheiros (MDB-AL), relator da CPI da Pandemia, afirmou que quase todas as provas contra Bolsonaro são, na verdade, públicas e confessadas pelo próprio chefe do Executivo.

“Essas declarações fazem parecer que o relatório não está tendo a consequência que deveria ter”, disse Renan, acrescentando que espera que o PGR dê continuidade à investigação ou arquive o caso: “o que não pode continuar é essa enrolação”.

Pesquisando Covid

A adesão e o acesso a medidas preventivas à Covid-19 são tema de um livro organizado pelo professor e pesquisador da Uncisal, Vagner Herculano. O material, produzido em parceria com Sheyla Fernandes, reúne artigos de pesquisadores de diversas instituições do país e pode ser acessado gratuitamente pelo site da Editora da Universidade Federal de Alagoas.

O bicho papão

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, afirmou em entrevista à jornalista Miriam Leitão que diminuiu o temor do “mercado” diante da possibilidade de volta do ex-presidente Lula ao Planalto. O petista lidera as pesquisas de intenção de voto. Miriam questionou Campos Neto se uma eventual vitória de Lula está “precificada”, ou seja, com seus prós e contras calculados, ou se haveria turbulência.

“O que a gente pode comentar é o que a gente captura nos preços de mercado. Nos preços de mercado, o que tem acontecido mais recentemente é uma eliminação de vários preços que mostram o risco da passagem de um governo para outro.

Pílulas do Pedro

Prefeito JHC voltou de Brasília muito animado. Alguém lhe perguntou o motivo e ele respondeu: - “mistérios”.

Postado por Pedro Oliveira

A dúvida do governador

13.02.2022 às 13:51


PARA REFLETIR

A política é talvez a única profissão para a qual se pensa que não é preciso nenhuma preparação. (Robert Louis Stevenson)


A dúvida do governador

O governador Renan vive talvez o momento de mais tensão de sua trajetória política, diante da decisão de deixar ou não o cargo, antes do tempo regulamentar, para concorrer ao Senado. Não deveria ser assim, pois fez um dos maiores governos das últimas décadas, serviu a todos os municípios do interior, independente de partidos políticos, realizando obras e serviços nunca vistos em gestões anteriores. Por mérito deveria concorrer ao cargo de senador e obter a maior votação de nossa história, mas aqui a coisa não é bem assim. Na política não conta quem merece, mas sim “quanto pesa”. Quando poderia ter uma eleição tranquila e com o merecido protagonismo, o governador tem que encarar uma Assembleia Legislativa com uma maioria não confiável, que talvez espere apenas que ele deixe o cargo para mostrar realmente como o jogo deve ser jogado, sem lealdade e com revanches. É lamentável que seja desse jeito, mas reafirmo, nem todos são assim. Não me atrevo a dar conselho ao governador, mas deixo para ele uma frase que gosto muito – “Nenhum homem merece uma confiança ilimitada - na melhor das hipóteses, a sua traição espera uma tentação suficiente”.

Ronaldo Lessa

O vice-prefeito Ronaldo Lessa já decidiu que vai postular uma disputa majoritária nas próximas eleições, preferencialmente o Senado, caso o prefeito não saia candidato a governador. Ficam aí duas alternativas para ele: 1) virar prefeito caso JHC venha a concorrer, 2) não precisa renunciar para concorrer, basta não assumir o cargo de prefeito dentro do período vedado pela lei eleitoral.

Em sua história Ronaldo Lessa sempre teve melhor desempenho quando enfrentou maiores dificuldades. Foi assim para prefeito e para governador. 

Tem destino e vocação política, muita disposição e com um nome bem avaliado em todo o estado. Irá enfrentar o maior desafio de sua trajetória política, mas é disso que ele gosta. Quem sabe dá certo? 

Fecomercio em alta

Nunca a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Alagoas (Fecomércio AL) teve um protagonismo como nos últimos dois anos, sob o comando do presidente Gilton Lima, que tem se mostrado não apenas um grande líder de classe, mas também o administrador eficiente e empreendedor. A relação da Fecomércio melhorou sensivelmente principalmente com os seus associados e foi além com todas as e3sferas do poder público, principalmente com os municípios, onde foram construídas parcerias importantes para desenvolvimento de programas e benefícios às populações. A permanência de Gilton Gomes à frente da entidade é uma necessidade para que sua gestão exitosa continue.

Primeiro turno

A Quaest Consultoria divulgou nova rodada de pesquisa feita por encomenda da Genial Investimentos. A nova rodada mantém no mesmo patamar tanto o pré-candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT), quanto o presidente Jair Bolsonaro (PL), que tenta a reeleição. E indica a possibilidade de vitória de Lula ainda no primeiro turno. Além disso, Lula aparece como vencedor em todos os cenários simulados para o segundo turno.

No primeiro cenário testado pela Quaest, com um número maior de candidatos, Lula aparece com 45% das intenções de voto, mesmo percentual da rodada anterior. E todos os demais candidatos somam juntos 42%. Se as eleições fossem hoje, nesse cenário, Lula seria eleito no primeiro turno.

Alagoas crescendo

O estado registrou a segunda maior taxa de abertura de empresas do País em 2021, segundo o Mapa das Empresas, divulgado nesta quarta-feira (9), pelo Ministério da Economia. De acordo com os dados, no ano passado o Estado abriu 42.681 empresas, um crescimento de 39,2%, na comparação com o ano anterior. O Amapá aparece em primeiro lugar do País, com um crescimento de 40,9%.

Os números mostram que mesmo em tempos de crise, causada pela pandemia, graças aos investimentos do governo estadual com incentivos e facilidades para instalação de novas empresas Alagoas continuou crescendo.

Rodrigo Cunha vai

Segundo o blog do Ricardo Mota (Cada Minuto) o senador Rodrigo Cunha está mesmo decido a encarar a candidatura ao governo do estado, mesmo que vingue a aliança com o prefeito da capital em função de impedimentos se houver a formação de uma federação.

Não quer perder a oportunidade e conta com alguns pontos a seu favor: não corre risco de perder o mandato, caso não seja eleito; até o momento os prováveis candidatos não se mostram competitivos; suas duas últimas eleições não contaram com apoios expressivos e saiu vitorioso. O que pesa contra pontualmente é o desempenho de quatro anos no Senado, com uma atuação considerada fraca.

O bom prefeito 

O bom prefeito não pode ser considerado aquele que apresenta muitas obras e ações de sua gestão, também não aquele de ações midiáticas e vive pendurado nas redes sociais, parecendo um locutor de rádio do interior. O bom prefeito deve, antes de tudo, cumprimento aos princípios da eficiência, legalidade, moralidade e finalidade, ditados pela Constituição. O bom prefeito não “negocia”, não transforma seu gabinete em um balcão de tratativas espúrias. O bom prefeito não pode trocar serviços por dinheiro no bolso sujo de propinas. O bom prefeito cumpre sua palavra, honra seu mandato e serve ao povo, não a seus amigos e sua família. Sei que é difícil encontrar um bom prefeito, mas é possível sim e temos alguns.

Pílulas do Pedro 

Prefeito JHC continua a grande incógnita na política alagoana. Vai ou não vai?

Deputado Marx Beltrão deverá ser o mais votado para federal em Palmeira dos índios. 

Carnaval chegando e logo após os anúncios das candidaturas começam. Deus nos proteja.

Postado por Pedro Oliveira


Pedro Oliveira por Pedro Oliveira

Jornalista e escritor. Articulista político dos jornais " Extra" e " Tribuna do Sertão". Pós graduado em Ciências Políticas pela UnB. É presidente do Instituto Cidadão,  membro da União Brasileira de Escritores e da Academia Palmeirense de Letras.

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