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27/03/2022 às 14h20

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Paulo, Rodrigo e Rui


PARA REFLETIR  - “Um político divide os seres humanos em duas classes: instrumentos e inimigos”. (Friedrich Nietzsche)


Paulo, Rodrigo e Rui

Salvo fato surpreendente e difícil de acontecer, os candidatos ao governo estão definidos e serão Rui Palmeira, Rodrigo Cunha e Paulo Dantas. Todos com capilaridade eleitoral, jovens e prontos para a briga, que será renhida. Cada um com suas histórias, suas propostas e a vontade de governar Alagoas. A disputa será essa e o resto só figuração. Vão aparecer os “poca-urnas” e um ou outro aventureiro, que mereçam qualquer avaliação.

Vale agora o apelo das ruas, as forças das coligações e o convencimento do eleitor. Será uma parada dura, talvez a eleição mais disputada dos últimos tempos e de difícil previsão. Não vejo uma campanha com muitas agressões, até porque os três candidatos têm “folhas corridas” positivas, sem envolvimento com escândalos, violência ou corrupção (todos fichas limpas). O mesmo não se poderá dizer de seus palanques que deverão abrigar “jacarés, cobras d’água” e outros da fauna da política suja. As más companhias serão mais evidenciadas que os próprios candidatos.

Que os marqueteiros estúpidos não tragam para a cena do voto a baixaria odiosa e provocativa, na falta de criatividade para “vender” seus candidatos.

Que o voto seja respeitoso, espontâneo e seja eleito o melhor, para governar Alagoas. Nós merecemos isso.

O bom Alfredo

Alfredo Gaspar de Mendonça é um dos mais valorosos quadros da política alagoana, nos últimos tempos. Revelou-se líder no Ministério Público, onde ocupou o cargo de procurador geral de Justiça. Com coragem largou a vitoriosa carreira, para ser testado nas urnas. Com uma excelente votação foi para o segundo turno e disputou bem a prefeitura de Maceió. Contra ele agiram um marketing fraco e alguns apoios emblemáticos rejeitados pelo eleitorado. Voltou para a Secretaria de Segurança Pública e consagrou-se na pasta baixando os índices de criminalidade, valorizando as policias militar e civil e agradou a população que o acolhe com entusiasmo na capital e interior. Virou mote e memes nas redes sociais – “matou? Roubou?  Chama o Alfredão que ele resolve”. Ao fechar esta coluna não sei o seu destino político, mas para onde for deverá ter o reconhecimento do alagoano.

O poderoso Arthur

O deputado Arthur Lira, o todo poderoso líder do Centrão e presidente da Câmara, nunca esteve no protagonismo político local. Construiu sua rota de sucesso em Brasília, onde conhece todos os caminhos das pedras. Exímio negociador, “doutor” em regimento interno da Câmara, não precisou de padrinhos para alcançar a glória do mundo político, mas buscou os apoios certos. É hoje, indiscutivelmente, a maior força política nacional, com autoridade que se estende ao Palácio do Planalto e entornos. Aqui em Alagoas, será o condutor do cenário político, com condições de apostar na vitória ao lado que apoiar.

Fecomércio uma grande gestão

A Federação do Comércio de Alagoas pode contar a sua história em duas partes: O antes e depois de José Gilton Pereira Lima. Empresário conceituado, muito bem relacionado e com uma grande liderança na classe assumiu a presidência da entidade que não tardou para sair do marasmo e iniciar uma gestão altamente qualificada, empreendedora, colhendo resultados surpreendentes. A Fecomércio cresceu em número de associados, em conceito nacional e teve possibilitada sua expansão na capital e interior. O relacionamento do presidente Gilton Lima com o poder público é superavaliado, tendo recebido prêmios e comendas pela sua atuação exemplar, fazendo a entidade crescer e ser reconhecida.

A gestão do presidente só deixou descontentes algumas pessoas, inclusive dirigentes, que foram tolhidos em suas vontades de se locupletar e abusar do poder e do fisiologismo, tão comuns nas entidades classistas.

Santoro é o cara

Da atual equipe do governador Renan Filho apenas um foi convidado e aceitou ficar para a próxima gestão, pelo menos oficialmente. Alguns até se ofereceram, outros insinuaram “deixar alguém”, mas o deputado Paulo Dantas (futuro governador) foi enfático: “minha equipe eu escolho”, no que está muito correto. O escolhido não podia ser outro que não fosse George Santoro, o mago da receita responsável e de resultado. Fez um trabalho durante oito anos, a completar em breve, reconstruindo a credibilidade financeira do estado, escancarando portas para o desenvolvimento econômico e social, dando suporte para que o governador fizesse a mais eficiente administração da história de Alagoas.

O silêncio de Collor

Ouvi de um amigo e coloquei nas redes sociais: “não tenha medo do barulho de Fernando Collor, mas de seu silêncio” – aí nas mesmas redes sociais ele acrescentou – “não mexa com meu silêncio se não aguenta meu barulho”. O senador é ligeiro, tem coragem e ainda pode surpreender até o momento final da partida.

Histórias passadas (e não são poucas) registram momentos surpresas na sua caminhada de sucesso político.

OAB/AL Mulheres no poder

Em iniciativa inédita no país, a Ordem dos Advogados do Brasil em Alagoas (OAB/AL) está 100% presidida por mulheres em março, mês mundialmente consagrado como de luta pelos direitos das mulheres e quebra das barreiras à igualdade de gênero. Todos os cargos de chefia estão ocupados por mulheres, da presidência da Ordem à diretoria das subseções do interior e dos demais órgãos que compõem o sistema OAB em Alagoas.

O movimento começou no dia 1º de março, quando o presidente Vagner Paes se licenciou para que a vice, Natália Von Sohsten, assumisse a presidência durante todo o Mês da Mulher. O gesto repercutiu com a adesão voluntária de outros presidentes e diretores homens, que se licenciaram e transmitiram o cargo às mulheres

Pílulas do Pedro

Em um município do Agreste o custo de construção de um poço artesiano está saindo quase o valor de um poço de petróleo. Cadê o Ministério Público?


Pedro Oliveira por Pedro Oliveira

Jornalista e escritor. Articulista político dos jornais " Extra" e " Tribuna do Sertão". Pós graduado em Ciências Políticas pela UnB. É presidente do Instituto Cidadão,  membro da União Brasileira de Escritores e da Academia Palmeirense de Letras.

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