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Cada um com seu quinhão

14.11.2022 às 00:19
Marcelo Camargo - Agência Brasil


PARA REFLETIR - “Não descansarei até que todo cidadão brasileiro e sua família, tenham café da manhã, almoço e jantar, todos os dias”. ( LULA).


Cada um com seu quinhão

Lia esta semana a coluna de um colega que dizia “o maior vencedor da eleição AL não teve um só voto”. Discordo, respeitosamente do colunista, que é um craque da informação precisa e atualizada. O período eleitoral  transcorreu à beira de um confronto saindo dos debates e indo às vias de fato. Não foi sangrento, mas foi voraz. Os dois principais antagonistas, senador Renan Calheiros e o deputado Arthur Lira, travaram uma disputa que descambou para o ódio e ranger de dentes.

No final ambos tiveram os seus quinhões e persistem ambos como as duas maiores lideranças políticas de Alagoas.

Os confrontos seguirão, mesmo após o resultado das eleições.

Prêmio de consolação

O presidente Bolsonaro perdeu a eleição, mas não tem muito o que reclamar.

O Partido Liberal (PL) anunciou, que ele foi convidado a fazer parte da executiva nacional e ser o novo presidente de honra do partido.

Vai ganhar uma mansão para residir no seleto Lago Sul de Brasília, e vai ter então (casa, comida e roupa lavada), além de mordomia de chefe de estado.

Sobre o cargo de Bolsonaro no partido, não foram citados valores para um eventual salário. Apenas garantido que terá todas as condições para que o presidente continue sua militância na legenda: “Quero pagar o maior valor que eu puder, porque ele é um cabo eleitoral de 58 milhões de votos. é o nosso capitão, vamos seguir ele no que for preciso”, completou Valdemar. Com Bolsonaro nestas eleições, o partido elegeu 99 deputados federais e 8 senadores.

Tudo bancado pelo imoral Fundo Partidário, isto é, nós que pagaremos a conta do “desocupado”.

Começou a campanha para prefeito

Votos contados, resultados proclamados a movimentação já é grande nos meios políticos locais em busca de formação de alianças e tramas, com vistas a eleição para prefeito de Maceió, em 2024.

O atual prefeito JHC vai ter que trabalhar muito, depois da derrota de seus candidatos, que mostrou, claramente, sua fragilidade nos votos. Além disso terá pela frente candidaturas de peso a exemplo de Davi Davino, Rui Palmeira, Alfredo Gaspar e também Rodrigo Cunha.

Lira quer Davi Davino

Fonte da mais alta intimidade com o presidente da Câmara, Arthur Lira, me dizia que o prefeito de Maceió não passa nem perto do seu radar na formação do seu bloco político. JHC é culpado de não ter correspondido com lealdade às expectativas e acertos durante a campanha. O candidato da preferencia de Lira, por enquanto é o deputado Davi Davino, que tem se mostrado bom de voto e com chances reais de tomar a prefeitura da capital.

O mesmo dos mesmos

O govenador Paulo Dantas corre sério risco de começar tropeçando quando tomar posse no seu novo governo. Se não formar uma equipe com a sua cara vai parecer que o senador Renan Filho tem o poder da dualidade, ocupando dois espaços ao mesmo tempo. Precisa também de gestos e atitudes de comando que demonstrem que ele é o chefe e não “chefete”. Não é segredo o fato de que se comenta, desde o inicio de sua gestão, da interferência da Assembleia Legislativa, sob a “borduna” e o “tacape” do seu presidente, deputado Marcelo Victor.

O governador precisa e deve ter um governo para chamar de seu e construir sua história política, desconhecida ainda de muitos alagoanos.

Frustração ou senilidade

"Esse negócio do Lula estar doente... Não está, infelizmente. Vamos torcer para que tenhamos um futuro melhor. Na mão do cachaceiro, não vai” (General Augusto Heleno a um grupo de apoiadores de bolsonaristas ao sair do Palácio da Alvorada).

Ao que parece o velho general está inflado de frustração por perder a partir de janeiro as mordomias palacianas e o alto salário acumulado, do contrário é um caso mesmo se senilidade.

Não passa de um pária “encasacado”, provocador de desordens institucionais e que em nada contribuiu com o país.

Improbidade administrativa

A convite de Justiça Federal de Pernambuco o promotor do MPE alagoano, Marcus Rômulo, um de nossos mais destacados quadros da Procuradoria Geral de Justiça, esteve em Recife, ministrando curso sobre o Novo Regime da Lei de Improbidade Administrativa, dirigido para magistrados federais da região.

O promotor que é mestre em Direito Administrativo tem proferido cursos em Maceió e também em outras capitais como Natal, Fortaleza, João Pessoa e na capital pernambucana.

O curso é ministrado de maneira híbrida (presencial e à distância) modalidade que surgiu com a pandemia e continuará sendo adotada com muita aceitação.

Ministro alagoano

(BRASÍLIA) - Hoje aqui em Brasília (quinta-feira) o dia “amanheceu para Alagoas”. Nos corredores do Congresso, na Esplanada e nos arredores do Centro Cultural Banco do Brasil, só se fala no périplo do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva e o sucesso de sua vitoriosa empreitada em busca de restabelecer a República, conversando com aqueles que decidem o futuro do país. Caminhando no rastro do petista, passo a passo, ouvi de fonte muito ligada ao PT e sintonizada com a equipe de transição: “aposte na indicação do senador Renan Filho, para o Ministério da Infraestrutura (com outro nome e formatação).

Será um reconhecimento a lealdade e articulação de Renan (pai) e aos méritos do Renan (filho), como um dos melhores governadores do país, nos últimos oito anos.

Postado por Pedro Oliveira

Na reta final

23.10.2022 às 11:20
Reprodução Twitter (PD) e Facebook (RC)

PARA REFLETIR -Existe uma deformação lastimável na consciência política coletiva do nosso povo: o povo adora ser enganado


Na reta final

Alguém me perguntou esta semana: “dá ainda pra Rodrigo Cunha ultrapassar Paulo Dantas na corrida eleitoral”? Eis a minha resposta... pelas pesquisas e sem o surgimento de um fato novo, será bem difícil, mas não impossível. O governador sofreu um violento golpe, mas não foi a nocaute. Reagiu e se manteve na média alcançada, encarando os fatos e desconstruindo pesadas matérias a mídia até nacional. As acusações fugiram do debate político e invadiram a sua vida privada, certamente provocando um imenso desconforto familiar – pelo vazamento de uma peça do inquérito policial malfeita – e propositalmente retirada dos autos, que deveriam tramitar em sigilo. Quem da Polícia Federal fez vazar para a imprensa o auto de busca e apreensão em desfavor do governador? É preciso buscar os responsáveis, ou estamos vivendo um estado policialesco abominável.

Por outro lado, o comitê de Rodrigo Cunha não teve a capacidade de explorar com influência nas opiniões dos eleitores. O “produto” é bom, ficha limpa, com capilaridade, mas a campanha é morna e muitas vezes amadora. A realidade é que a partida está indo para o final do segundo tempo e ao apito final, deve favorecer Paulo Dantas.

De olho nas pesquisas

A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (18), por 295 votos favoráveis e 120 votos contrários, o requerimento de urgência para o Projeto de Lei 96/11, do deputado Rubens Bueno (Cidadania-PR), que amplia multas a institutos de pesquisa e altera o conceito de pesquisa fraudulenta.

A urgência permite que a proposta seja incluída na Ordem do Dia do Plenário, mas o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP/AL), adiantou que será votada uma outra proposta sobre regulamentação das pesquisas eleitorais e que esse novo texto será alvo de uma ampla rodada de negociações com os líderes de todos os partidos.

O destaque de Millane Hora

A jovem e talentosa Millane Hora é muito querida no mundo cultural alagoano e sempre teve uma atividade intensa na boa música. Escondia, no entanto, um lado político ativo e surpreendente. Com muito carisma e jogo de cintura, assumiu um positivo protagonismo na campanha de Rodrigo Cunha e tem conquistado uma boa fatia do eleitorado. Nos eventos de campanha, canta, dança e ao microfone faz falas de empatia e o povo aplaude. Bem que podia dar um pouco der sua animação para o candidato, que é bom, mas muito paradão.

Transporte de eleitores

O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Roberto Barroso autorizou que prefeituras e concessionárias ofereçam transporte público gratuito no dia das eleições. O 2º turno será em todo país em 30 de outubro. As empresas poderão voluntariamente oferecer o serviço de forma gratuita, sem que isso configure crime eleitoral. Conforme a decisão, será possível também oferecer linhas especiais para regiões mais distantes dos locais de votação. Prefeitos poderão usar ônibus escolares para essa finalidade. A notícia foi comemorada também aqui em Alagoas.

Educação deficiente

O Ministério Público do Estado de Alagoas realizou, recentemente, fiscalizações voltadas para detectar irregularidades nas escolas públicas e não foi surpresa encontrar um verdadeiro caos e agressão à cidadania e respeito aos alunos e professores. Água imprópria para consumo, banheiros sem papel higiênico e sabonete, instalações prediais precárias, com ameaça de desabamento, instalações sanitárias sem condições de uso e muitas outras irregularidades. O grave fato foi registrado em escolas municipais de Quebrangulo e Paulo Jacinto, as duas cidades fiscalizadas pelo MP. O fato deve se repetir nos demais municípios, com toda certeza. E o dinheiro público pra onde vai?

Eleição tóxica

Confesso que nunca presenciei uma eleição com um clima de beligerância como esse que estamos vivendo. E olhe que estou falando em tempos de crimes e violência política de antão. Sobraram para esse segundo turno revelações de fatos chocantes por suas emblemáticas significações negativas. Compra de votos, sempre aconteceu até por complacência da Justiça Eleitoral, dinheiro em sacos de lixo e “conspirações” também, mas nunca na proporção e acinte que estamos vendo. Estamos com um governador, que concorre a reeleição, afastado do cargo, buscando provar sua inocência, mas já dentro de um furacão que já atinge o seu núcleo familiar.

O tempo dirá quem tem razão, mas em consequência de todos esses degradantes fatos, não seremos mais os mesmos, após o pleito que se avizinha.

O papel de Jó Pereira

A candidata a vice na chapa do Rodrigo Cunha, deputada Jó Pereira, manteve o papel de equilíbrio durante toda a campanha, mesmo diante da “carnificina” que as eleições estão vivenciando. Com uma trajetória de protagonismo na Assembleia, muito atuante na defesa de causas das mulheres e no combate por políticas públicas sociais, aceitou deixar uma eleição garantida, pelo risco de uma disputa majoritária. Cumpriu o seu papel e permanece incólume em seu destino e vocação na política.

Prefeito derrotado

O prefeito Júlio Cezar, de Palmeira dos Índios, após ver derrotada nas urnas a sua esposa, candidata a deputada estadual, sem destino ou vocação para a política e não ver confirmados os votos que prometeu aos seus candidatos, teve uma enorme frustração, embora todos já esperassem esse resultado, por sua administração equivocada e danosa aos eleitores palmeirenses, veio de público bradar que havia sido traído nas urnas.

O segundo mandato do prefeito está descambando para o descrédito e com muitas suspeitas e logo os pretensos candidatos a sucedê-lo vão fugir de seu negativo apoio. Quem planta, colhe. Esse eu conheço.  

Postado por Pedro Oliveira

Alagoas sofrendo

16.10.2022 às 12:00

Alagoas sofrendo

Não vou entrar no mérito da questão que trata da ação que afastou o governador Paulo Dantas, por ato de uma ministra do STJ (Laurita Vaz), até porque ao fechar esta coluna o caso não havia tido um desfecho, aguardando a decisão por parte do plenário do STJ e STF. Mas não me furto em dizer que o lamentável episódio nos coloca, mais uma vez, em pauta nacional negativa, o que é muito ruim para Alagoas. O embate político é legítimo e previsível em uma eleição, mas quando se parte para os extremos, exalando ódio, vingança e ataques amorais aí a coisa descamba para caminhos que não são os mais republicanos. Aos dois grupos antagônicos deixo apenas um conselho (e de graça) briguem por Alagoas e não pelo poder. Que vença o melhor, para todos nós.

JHC encarando 2024

Após as eleições o prefeito JHC já parte para uma agenda intensa de atividades rumo à busca da reeleição em 2024. Terá, com certeza, adversários com fortes capilaridades e já se forma uma fila de pretendentes, nos palpites eleitorais. Pra começar Rui Palmeira, Alfredo Gaspar, Davi Davino e deputado Cabo Bebeto.

O prefeito vai começar por organizar o seu novo partido (PL) acreditando que poderá dar um grande impulso nas filiações, principalmente se ocorrer a eleição de Bolsonaro.

Rede de intrigas

Confesso que nos meus 53 anos de jornalismo nunca havia visto uma eleição tão tóxica como a que estamos vivendo e graças a Deus terminando. Procurei ficar o mais distante possível de qualquer embate político local ou nacional. Limitei-me a publicar notícias e pouco expressar minha opinião partidária, como sempre o fiz. Tentei assistir alguns debates, mas em nenhum cheguei ao fim, entediado e com a falta de propostas e as mútuas agressões. Bateu saudade dos tempos em tínhamos eleições empolgantes, quando a gente tinha dificuldade de escolher um candidato, diante de tantos bons. Hoje, ao contrário, temos que apostar em encontrar um menos pior, o que é trágico pra nosso futuro.

Os campeões do voto

Entre os 50 deputados federais mais votados, proporcionalmente em todo o país, Alagoas emplaca pelo menos três. O grande campeão foi Arthur Lira (PP), com 219.452 votos, que ficou em quarto lugar na disputa nacional, ainda entraram na lista do “cinquenta mais”, Alfredo Gaspar (União) 102.039 e Luciano Amaral (PV-Federação) 101.508. Que não apenas os campeões, mas todos da bancada honrem o mandato e dignifiquem os votos dos alagoanos.

Protegendo os idosos

A Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa da Câmara dos Deputados aprovou o projeto que determina a municípios com mais de 100 mil habitantes e ao Distrito Federal instalarem e manterem pelo menos uma instituição de longa permanência para idosos de natureza gratuita.

A relatora, deputada Tereza Nelma (PSD/AL) recomendou a aprovação. “A proposta disciplina de forma objetiva a responsabilidade dos entes locais pelo fornecimento do serviço de acolhimento institucional às pessoas idosas de acordo com princípios e objetivos há muito consagrados na legislação”, disse.

Tereza Nelma certamente fará muita falta, na defesa de pautas de cidadania, pois infelizmente não conseguiu se reeleger.

Prefeituras na mira

A Polícia Federal já dispõe de informações e provas suficientes para deflagrar uma operação gigante em grandes números de prefeituras que foram beneficiadas com verbas do Orçamento Secreto. Licitações com cartas marcadas, superfaturamento, fraudes processuais e muito dinheiro nos bolsos de prefeitos desonestos, são alguns dos principais crimes levantados, com a colaboração da AGU e Tribunal de Contas. Tudo leva a crer que vai ter “neguinho” atrás das grades, antes do final do ano. Cadeia neles.

Postado por Pedro Oliveira

As pesquisas erraram?

10.10.2022 às 08:40

PARA REFLETIR

“Existem duas maneiras para ser eleito em Alagoas. Conquistando ou comprando votos. Eu conquistei e comprei. Do contrário não seria eleito”. De um candidato eleito, ao colunista.

As pesquisas erraram?

As pesquisas de intenção de voto para a eleição presidencial indicavam resultados diferentes dos apresentados nas urnas no dia do pleito ( domingo) (2). Luiz Inácio Lula da Silva (PT) teve 48,4% dos votos e Jair Bolsonaro (PL), 43,2%. Simone Tebet (MDB) teve 4,2% e Ciro Gomes (PDT), 3%. Os outros candidatos, juntos, não chegaram nem a 2%. 

Um dos fatores que pode explicar a diferença é o fato de que uma parcela expressiva dos eleitores decide o voto no dia das eleições.

Nas eleições deste ano, pesquisadores afirmam que outro fator pode explicar a diferença. João Feres Júnior, cientista político do Instituto de Estudos Sociais e Políticos da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) e coordenador do Manchetômetro (site de acompanhamento da cobertura de imprensa para economia e política), afirma que a principal diferença entre as intenções de voto e o que se deu nas urnas pode ser explicado pelo eleitorado bolsonarista, uma vez que a maior novidade é o percentual de votos conquistados pelo presidente que não entraram no radar dos levantamentos. 

“A diferença se deu só na intenção de voto de Bolsonaro. Na intenção de voto do Lula, as pesquisas acertaram dentro e perto da margem de erro”, reforça. "Eu acho que a única resposta possível, apesar de ser uma hipótese, é que os eleitores do Bolsonaro são arredios às pesquisas de intenção de voto, ou seja, evitam responder pesquisas ou, quando respondem, declaram informações falsas." O problema, afirma Feres Júnior, foi “captar a preferência pelo Bolsonaro”. Vem rolo grande por aí e quem sabe até CPI

Ganhou, mas não levou

Mesmo sendo a candidata mais votada para deputada federal com 123,1 mil votos, no Mato Grosso a professora Rosa Neide (PT), que buscava a reeleição, não foi eleita, como apontam dados do Tribunal Superior Eleitoral deste domingo (2).

Conforme dos dados, a Federação Brasil da Esperança (PT-PV e PC do B), não conseguiu fazer o quociente eleitoral necessário para eleger um candidato a deputado federal. Apenas a deputada Rosa Neide obteve uma votação expressiva, sendo que o segundo mais votado da Federação, o ex-juiz Julier Sebastião (PT), conquistou pouco mais de 7,6 mil votos.

O gigante Davi

O deputado Davi Davino teve uma expressiva votação em 2020, como candidato a prefeito de Maceió, marcou posição e beirou o segundo turno. Agora, com uma cômoda posição na reeleição para a Assembleia Legislativa,  um dos prováveis mais votados, optou por enfrentar o ex-governador Renan Filho, que já entrou na disputa como invencível para o Senado, onde fará dupla com seu pai, o senador Renan Calheiros.

Apenas na capital Davi teve quase o dobro da votação do seu poderoso oponente, além de expressiva votação no interior, chegando muito perto na reta final, além de eleger sua mãe, Rose Davino, como deputada estadual.

Carismático, seguro, bom negociador e ficha limpa. Que se preparem seus opositores, pois o gigante Davi já começa a marcar posição ´para disputar a prefeitura de Maceió, em 2024.

Arthur mais forte

Para a manutenção de superpoderes o deputado Arthur Lira nem precisa que Bolsonaro seja reeleito. Cacifado pela explosiva votação que teve (219.452), a maior votação da história política de Alagoas e proporcionalmente um dos mais votados no Brasil, com o poderio ampliado na Câmara dos Deputados liderando o Centrão, com uma bancada de 235 parlamentares. Qualquer que seja o vencedor (Lula ou Bolsonaro) terá que se submeter a uma política de coalisão ditada por essa expressiva maioria.

As coisas se tornarão bem mais fáceis, caso Bolsonaro seja vitorioso, mas Lira não perderá sua liderança, mesmo com a vitória petista.

Cadeiras cativas

Com a reeleição do governador Paulo Dantas, o que está se encaminhando, já é certa uma renovação radical na equipe de secretários de estado e dirigentes de empresas públicas. O governador precisa montar um time com a sua cara, e fazer um governo para chamar de seu. Não é recomendável manter qualquer auxiliar por muito tempo em posição estratégica, pois passa a se achar “dono do cargo”.

Nos bastidores do palácio já se pontua que, por enquanto, apenas três titulares vão jogar na mesma posição, por competência e ampla confiança do governador: Joaldo Cavalcante (Comunicação); Luiza Barreiros (Gab. Civil) e Samya Suruagy Amaral (Procuradoria Geral do Estado).

Alfredo Gaspar

Sai da eleição fortalecido carregando nada menos de 102.039 votos, frutos de seu trabalho e sua credibilidade diante do eleitor. Os alagoanos estavam lhe devendo esse mandato.

Rafael Brito

 Entrou em campo com a partida iniciada e obteve 58.134 votos para deputado federal. Uma vitória e tanto! Provou que tem talento, confiabilidade, destino e vocação política.

Compra de votos.

A Justiça Eleitoral pode não ter sido conivente, mas foi negligente e acovardada no quesito compra de votos na capital e interior. Os “negócios” foram feitos a céu aberto e se deram bem aqueles saíram em busca do imoral e criminoso ato. Alguém será punido? Duvido.

Rui Palmeira

Foi entre os candidatos o que teve a melhor postura e comportamento digno no período eleitoral. Saiu inteiro, do jeito que entrou. Também não era para menos. Filho de Guilherme Palmeira, o nome de maior conceito público na história da política alagoana. 

Postado por Pedro Oliveira

Queria o rei

26.09.2022 às 09:20

Queria o rei

O presidente Jair Bolsonaro tinha um objetivo em sua viagem ao Reino Unido e não era homenagear a rainha Elizabeth, em seu sepultamento. Se não chorou a trágica perda de 600 mil brasileiros na pandemia, não seria a morte da soberana britânica que o comoveria. Bolsonaro viu a possibilidade de “fazer campanha,” no seu périplo que se estendeu até os Estados Unidos. 

Por lá (Inglaterra) foi um ser anônimo a patético, sem nenhuma visibilidade, além de tudo constrangido pelos ingleses ao provocar algazarra na frente da casa do embaixador brasileiro, em um de seus discursos chulos e inapropriados.

Pediu para ser recebido pelo rei Charles e lhe foi negado, sendo oferecida a possibilidade de encontro breve com o Chanceler James Cleverly, com a primeira ministra. Liz Truss, nem chegou perto. Queria uma foto com o soberano, para fazer campanha. Não conseguiu devido a sua diminuta expressão política para o mundo civilizado. O Brasil humilhado lamenta.

Renovação na Assembleia

Ao que tudo indica a conta final dos deputados que deveriam reconquistar os mandatos não vai bater com a previsão feita por eles e alguns especialistas. O momento político mudou e o eleitorado parece que amadureceu em se dar o direito de ser conduzido como boiada.

Pelos prenúncios a renovação da Assembleia será a maior já registrada na história de nossa política. Surgiram candidatos novos, com muita visibilidade e que transmite confiança de renovação ao eleitorado na capital e interior. Os antigos terão de suar muito e gastar idem, para permanecer no poder.

Vítima da violência

O senador Rodrigo Cunha é, sem dúvida, a vítima de violência política mais emblemática de Alagoas. Muito jovem, viu sua mãe (a deputada Cecy Cunha) e seu pai assassinados juntos, como consequência da inveja e da ganância e também da impunidade incontrolada dominante. Um crime que chocou e indignou o país.

Cresceu e venceu na vida praticando a política de sua mãe, sem carregar ódio e somando forças. Disse Rodrigo Cunha à coluna:” sou vítima da violência, mas isso não me contaminou, pelo contrário, tenho horror à violência, que em meu governo terá tolerância zero”.

Mudanças necessárias

Caso se confirme sua eleição para governador Paulo Dantas tem um longo caminho para ajustar antes de sua posse. Para fazer um bom governo precisa se cercar de pessoas experientes, principalmente para os cargos nos quais exige capacidade, vontade de trabalhar e experiência (não necessariamente em pública). Precisa antes de tudo fazer uma “limpa”, em todos os cargos comissionados, para depois então adequar uma lotação técnica, equilibrada com a política. Não há ninguém insubstituível na formação do governo e pessoas que passam muito tempo (dois mandatos) em uma posição estratégica de comando, se acha “efetiva” e fazem tudo para não largar o osso Esse poderá ser o erro grave. Já assisti filme semelhante.

Paulo Dantas escalado

O governador Paulo Dantas, pelas pesquisas publicadas esta semana já está com vaga garantida para o segundo turno da disputa para permanecer no Palácio Zumbi dos Palmares. Na briga para a escolha do seu adversário estão Rodrigo Cunha, Fernando Collor e Rui Palmeira. Agora na reta final entra o vale tudo e ganha quem mostrar maior capilaridade eleitoral e convencer os indecisos, que podem decidir a eleição.

Virão à tona histórias escabrosas de cada um dos personagens e enchente de fake news. É a velha história.... quem for podre que se quebre.

Quem quer dinheiro?

Nunca em eleições anteriores se praticou a compra de votos como estamos vendo agora. Com uma disputa acirrada, mandatos ameaçados, traições e compromissos não honrados o voto passou a ser mercadoria de primeira necessidade e as negociações feitas às claras, desafiando a Justiça Eleitoral, que se mostra inerte com o crime. Alguns candidatos logo colocarão “bancas de votos”, a exemplo do jogo do bicho com cadastramento de eleitores. Uma vergonha explícita. Ouvi de uma senhora que disse ter preenchido já quatro cadastros diferentes. Vai faltar votos para alguém.

Os “prefeitos” de Collor

O senador Fernando Collor deu uma guinada de mestre que deixou seus concorrentes na maior fúria. Publicou nas redes sociais dezenas de prefeitos e ex-prefeitos agradecendo sua ajuda aos municípios e com insinuação de q1ue apoiam sua candidatura.  São depoimentos antigos, mas com a astúcia de Collor não se deve brincar. No mínimo os eleitores ficaram confusos.

Brasília deserta

(BRASÍLIA) – Estou esta semana em Brasília. É natural que cidade esteja deserta nessa reta final das eleições. Na Câmara e Senado praticamente só as almas penadas fazem algum barulho nos corredores infectados do Congresso… Todos estão em campanha, gastando nosso dinheiro para ganhar a eleição e continuar gastando mais uma vez o dinheiro da “viúva”, que se em envergonha dos políticos brasileiros. Voltarão pra cá os mesmos acrescidos de parentes e aderentes. É o Brasil, meu irmão.

Pílulas do Pedro

 Forças de segurança devem estar atentar ao crescimento da violência, caso haja segundo turno das eleições.

Alagoas amadureceu e não admite chefetes, coronéis de araque e o retorno à violência política.

Postado por Pedro Oliveira

Por que só o Cunha?

19.09.2022 às 08:00


PARA REFLETIR - “Enquanto os institutos de pesquisas não entenderem que parte da população tem vergonha em admitir em quem vota, vai continuar errando tudo”.

Por que só o Cunha?

Não tenho nenhuma procuração para defender o senador Rodrigo Cunha, mas chama a atenção a hipocrisia de seus adversários quando o criticam por receber dinheiro do Fundo Eleitoral, para financiar suja campanha. Uma campanha majoritária para ser bancada, necessita de alguns milhões e esse Fundo foi criado com esse objetivo: bancar os partidos financeiramente. A fatia de Cunha é bem maior que os demais, porém não foi ele que inventou a mamata eleitoral. Aqueles que o criticam também receberam suas partes na repartição do bolo. Se não tiveram competência para faturar mais, aí a culpa não é do senador.

Pesquisas caolhas

A eleição de 2020 todos se lembram, ficou marcada pelo elevado número de erros de grandes institutos de pesquisas, que “amarelaram” e alguns chegaram até a cancelar as tradicionais pesquisas de boca de urna. 

O Datafolha apontou a vitória de Marília Arraes (PT) no Recife e o Ibope “viu” Manuela D’Ávila (PCdoB) na frente (51% a 49%) em Porto Alegre, mas deu Sebastião Melo (55% a 45%).

O dia da eleição chegou, os resultados foram outros e os institutos tentaram explicar o inexplicável. 

As pesquisas também deram vexame em 2018, com Witzel no Rio e de Romeu Zema em Minas, e nas derrotas de Dilma e Eduardo Suplicy.

O que se pode esperar agora em 2022? Algo parecido ou pior, em minha opinião.

Os erros das pesquisas

Outra teoria para o erro das pesquisas eleitorais este ano está na desatualização de dados demográficos, dado que o último censo foi realizado em 2010. Segundo a presidente do Ibope Inteligência, Márcia Cavallari, “quanto mais distante [de 2010], pior fica o resultado” das pesquisas.

Além disso, as pesquisas presenciais requerem que os entrevistadores visitem uma amostra representativa de residências. Mas a seleção de bairros que os pesquisadores visitarão é feita através da malha de setores censitários, que também não é atualizada desde 2010. Bairros novos simplesmente não aparecem para os institutos de pesquisa e não os incluir pode enviesar a amostra. (com informações do Diário do Poder).

As causas da abstenção

Apontam os cientistas políticos que os índices de abstenção que vêm crescendo, nas últimas eleições, representa a desconfiança das pessoas nos políticos, como a causa responsável pela ausência do povo nas urnas.

Em Democracia quanto maior for a abstenção mais a legitimidade democrática é posta em causa, sem dúvida. Portanto essa tendência para a abstenção mostra uma crescente desconfiança dos cidadãos em relação às instituições e à chamada classe política.

Frustração política

Cada vez mais as pessoas rejeitam disponibilizar tempo para a vida política e nota-se que há nessa recusa, uma atitude de descrença muito grande em relação à capacidade dos atuais líderes políticos. O professor Elísio Estanque, especialista em política contemporânea, da Universidade de Coimbra, descreve com muita propriedade que: “Há uma parte da sociedade que já não acredita na política. Não por uma questão de ignorância ou falta de esclarecimento político, mas sim por um sentimento de frustração, de abandono e de descrença”. Essa é a nossa realidade.

Alagoas com fome

Mais uma vez aparecemos na pauta negativa nacional como o estado onde há maior proporção de pessoas passando fome no Brasil.

A proporção de alagoanos famintos é duas vezes a média nacional (15,5%), de acordo com dados do 2º Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no Contexto da Pandemia da Covid-19 no Brasil, que divulgou informações sobre segurança alimentar por estado nesta quarta-feira (14).

Não dá para entender que isto aconteça com tantos milhões do Orçamento Secreto injetados para o estado e prefeituras do interior. Afinal para onde vai essa dinheirama toda?

Fazendo escola

O desprezo do presidente Jair Bolsonaro com as mulheres tem contaminado seus seguidores a cada dia. A jornalista Vera Magalhães foi hostilizada pelo deputado estadual paulista Douglas Garcia(Republicanos), durante o debate para o governo de São Paulo. Usando um celular para gravar o ato, o parlamentar foi até ela e reiterou os ataques feitos pelo chefe do Executivo há duas semanas a chamando de "vergonha para o jornalismo brasileiro", em seguida, reproduziu uma falsa notícia sobre a remuneração anual dela na TV Cultura. Já está protocolado na Alesp um pedido de cassação do agressor.

Heloisa sendo Heloisa

Bastou que Marina Silva anunciasse seu apoio a Lula para que a imprensa maldosa e boateira de Alagoas começasse a insinuar que Heloisa Helena (hoje candidata a deputada federal pelo Rio de Janeiro) seguiria o mesmo caminho.

Tenho falado com ela quase diariamente e sabia de sua reação.

Alguns por falta de conhecimento e outros por maldade mesmo, se comportam como porta vozes da política retrograda para ataca-la. Tão logo Marina fez sua declaração Heloisa publicou nas redes sociais sua reação – “não aceito a vassalagem política em relação aos grandes e poderosos., que ousam pensar que a todos podem comprar”

IPVA zero

O governador Paulo Dantas promete zerar o IPVA de veículos de até 40 mil motoristas de aplicativos e também de todas as motos de até 170 cilindradas, segundo anunciou em suas redes sociais.

A medida teve ampla repercussão e alcança setores vitais da sociedade, principalmente aqueles de renda mais baixa.

Em sua mensagem Dantas diz: “Essa é a força que você que vive na correria precisa”.

Arapiraca é Rodrigo Cunha

O senador Rodrigo Cunha calculou o alvo e atirou: “Arapiraca terá finalmente um filho da terra governador”. O mote pegou e quem passa pela cidade e adjacências é o refrão que mais se ouve. Com um forte empurrão do prefeito Luciano Barbosa, que possui um capital eleitoral comprovado, a campanha de Cunha pegou gás e sua votação será recorde, com força para levá-lo ao segundo turno e quem sabe ao Palácio Zumbi dos Palmares.

O senador Fernando Collor exibiu vídeo do prefeito de Palmeira dos Índios, ressaltando e agradecendo seu apoio à administração. Uma boa peça de campanha de apoio. 

O governador Paulo Dantas é o único entre os candidatos com passagem “comprada e marcada” para o segundo turno.

Postado por Pedro Oliveira

E o Brasil não explodiu

11.09.2022 às 12:00


PARA REFLETIR - Tensões no limite nas eleições em Alagoas. Se estica mais a corda o embate vai partir para uma indesejável violência. Juízo, senhores!


E o Brasil não explodiu

(BRASÍLIA) - Os brasileiros deram sinal de maturidade ao comemorar a passagem dos 200 de independência, de forma pacífica e com um número de participantes nunca ocorrido em outras festas da Independência. Em tempos de antagonismos políticos e violência decorrente das disputas, se temia a ocorrência de confrontos e depredações de instituições, que chegaram a colocar tapumes de proteção ao redor de seus prédios.

Depois de participar do desfile cívico-militar em Brasília, o presidente seguiu para o Rio de Janeiro, onde fez um discurso para apoiadores na praia de Copacabana. Antes, Bolsonaro participou de uma motociata e assistiu às apresentações militares em comemoração aos 200 anos de Independência do Brasil.

"Queremos que vocês cada vez mais tenham liberdade para decidir o nosso futuro. Nesse momento de decisão, e vocês sabem que somos escravos de nossas decisões, muita atenção. Eu tenho certeza que vocês sabem o que devemos fazer para que o Brasil continue do jeito que está. Estamos em um governo que acredita em Deus, nas instituições militares e que deve lealdade ao povo. Tenho certeza que teremos um governo muito melhor na reeleição. Muito obrigado pelo momento fantástico que estamos vivendo. Voltamos a falar de política e discuti-la com responsabilidade", disse Bolsonaro no discurso.

Bolsonaro ganhou

Qualquer análise fria e isenta vai comprovar que o presidente Jair Bolsonaro conseguiu, mesmo pisando na linha da liturgia do cargo, com palavras impróprias em seus discursos, faturar politicamente o emblemático evento positivamente. Durante discurso no Rio, Bolsonaro chamou Luiz Inácio Lula da Silva de “quadrilheiro”, sem citá-lo nominalmente. O chefe do Executivo afirmou que o ex-presidente deveria ser “extirpado da vida pública”.

A ausência de opositores nas ruas em todas as capitais deu folego e visibilidade aos apoiadores de Bolsonaro, que conseguiu faturar a data com milhões de apoiadores comemorando de verde e amarelo.

Lula em casa

O candidato Lula da Silva não se arriscou enfrentar as ruas e decidiu acompanhar os acontecimentos do dia em casa, com a esposa e alguns integrantes da direção da campanha. Lula através de sua assessoria devolveu os ataques de Bolsonaro, que segundo ele, “tenta atacar ao invés de discutir os problemas do Brasil”. O candidato do PT também cobrou explicação de “como a família juntou R$ 26 milhões de dinheiro vivo para comprar 51 imóveis”, referindo-se a uma reportagem do UOL, que a imprensa não conseguiu confirmar, sobre a suposta compra de imóveis pela família Bolsonaro.

“O presidente, em vez de discutir os problemas do Brasil, tentar falar para o povo como vai resolver o problema da educação, da saúde, do desemprego, ele tenta falar de campanha política e tenta me atacar, onde deveria explicar como a família juntou R$ 26 milhões de dinheiro vivo para comprar 51 imóveis. É isso que ele deveria explicar. O Brasil precisa de melhor sorte”, disse.

Rafael Brito

O ex-secretário de Educação Rafael Brito (o tio Rafa) nem parece um neófito na disputada briga pelo voto, como candidato a deputado federal. Ativo, articulado, circula todo o estado e onde chega encontra apoios espontâneos, conquistados por sua capacidade de fazer acontecer na administração pública. Exitoso por onde passou se apresenta como um dos mais bem avaliados quadros do governo. Eleito, o que é muito provável, será um bom deputado, sem dúvida. O cara tem destino e vocação. 

Luciano e Cicero 

Eles não estão entre os favoritos em suas candidaturas para o governo do estado, mas chamam atenção pelo preparo intelectual de ambos diante dos campões de votos, diferente de outras eleições. Falo de Luciano Almeida (PRTB), destacado líder da Ordem dos Advogados do Brasil (AL), e profissional muito conceituado na advocacia alagoana e o outro candidato Cícero Albuquerque, (PSOL/REDE) sociólogo, professor na Universidade Federal de Alagoas (UFAL), ambos elevam o tom do debate em contraponto do clima de beligerância entre os principais adversários.

Os cadastros que o TRE não vê

A cada eleição a imoral compra de votos cresce nas barbas da Justiça Eleitoral, que é complacente e negligente no fiscalizar e punir. Se você sair (principalmente a noite) pelos bairros da periferia da capital e cidades do interior, você será capaz de encontrar até “bancas” de compras e votos (como as do jogo do bicho). Os chamados cadastros estão aí rolando, como se faz em todas as eleições. O voto tem preço tabelado, mas na guerra opor um mandato as vezes vira leilão e compra quem oferecer mais. Perguntei a um “cambista de voto” se não temia ser flagrado por agentes do TRE e ele respondeu: “Ninguém nunca veio por aqui e qualquer coisa ligo para o candidato e ele resolve

Volta da pobreza

o país foi imerso na pobreza e 33 milhões de pessoas passam fome no Brasil de hoje. Nós, que havíamos saído do mapa da fome em 2014, tornamos a ver a instabilidade alimentar em nosso meio. A inflação impede pessoas de comprarem alimentos básicos para a subsistência. Nosso povo passa fome enquanto super ricos cercam o atual Presidente por medo de perderem privilégios. Com tudo isso, o presidente ainda nega que existam pessoas com fome no Brasil. Você concorda com isso? Pense no seu irmão que tem fome, ao votar.

Palmeira, a morte da cultura

Já faz algum tempo que não vou a minha Palmeira dos Índios, cansei com meu descrédito com os que deveriam cuidar da cidade. As vezes fico imaginando termos ido vitimas de uma praga irrecorrível, pois a cada administração as coisas se tornam piores para o povo palmeirense, que sofre o equívoco do voto.

Desmandos administrativos, afronta ao moral e ao legal têm sido praticas constantes dos que deveriam cuidar do município.

A cidade já foi referência em setores importantes, diante das demais do interior alagoano e hoje se vê como sinônimo de estagnação, subdesenvolvimento e má exemplo de administração. 

O atual gestor teve a audácia de nominar a cidade símbolo   de Graciliano Ramos em “A capital da Cultura Alagoana”, pois bem, fechou a única biblioteca pública, fechou a Casa Museu Graciliano Ramos, abandonou o Museu Xucurus, desprestigiou a Academia Palmeirense de Letras, faltou com respeito aos intelectuais da terra, persegue o maior patrimônio vivo jornalista e escritor Ivan Barros, criador de uma Fundação Cultural , para preservar a memória, a cultura e a história palmeirense.

A cidade hoje fica bem aquém de outras alagoanas como Arapiraca, Penedo, Delmiro Gouveia, Santana do Ipanema, Piranhas, União dos Palmares e todas as demais cidades do litoral, abertas para o efervescente turismo que tem Alagoas como destino. Que os palmeirenses saibam dar o troco não votando nos candidatos do causador dessa tragédia. 

PÍLULAS DO PEDRO

Alagoas teve nos últimos anos o melhor governo de sua história. Tem pelo menos quatro nomes para escolher. Não tem o direito de errar. O voto é irreversível. 

Postado por Pedro Oliveira

O primeiro debate

04.09.2022 às 07:00


PARA REFLETIR -“Os regimes mais canalhas nascem e prosperam em nome da liberdade." (Nelson Rodrigues)


O primeiro debate

O primeiro debate entre os candidatos ao governo de Alagoas aconteceu esta semana, realizado pelo Portal 7 Segundos, na cidade, transmitido por uma cadeia de rádios e por redes sociais. Apesar de algumas falhas na produção, aceitáveis pelas limitações locais, o confronto eleitoral serviu como termômetro de como serão os próximos. Com uma duração muito longa e enfadonha do meio para o final a audiência teve drástica queda (cinco horas de duração), cansando até os participantes, que reclamaram e se tornaram repetitivos. Que sirva de exemplo para os próximos.

Lamba os beiços

O ponto que mais chamou a atenção no debate foi o deselegante confronto entre o senador Fernando Collor , com o também senador Rodrigo Cunha, que perdeu a compostura após ter o nome de sua namorada (a cantora Milene Hora) ter sido exposto pelo opositor por conta de sua nomeação para um cargo de secretária, na gestão do prefeito JHC , sem as necessárias aptidões para ocupar e com mostra de flagrante fisiologismo.

Collor ainda desmentiu Rodrigo Cunha quanto a sua “paternidade” do Hospital do Amor, construído em Arapiraca, segundo a deputada Tereza Nelma, a verdadeira responsável.

Dante das acusações Cunha se desesperou e perdeu o controle emocional, partindo para o opositor, sendo contido pelo apresentador, enquanto Collor dizia aos berros “Morda os beiços...morda os beiços”.

Ao ter a palavra, em sua vez, Rodrigo Cunha tentou se defender das acusações, mas não conseguiu.

Rui no debate

O ex-prefeito de Maceió foi poupado de perguntas por seus adversários, imagina-se, que talvez não tenham encontrado “pedras” no seu caminho retilíneo e na sua trajetória política, o que dificultou o confronto. Mostrou-se o mais preparado e com propostas impactantes para uma futura gestão.

Rui exaltou sua passagem pela prefeitura de Maceió, onde transformou a cidade deu vida digna às populações mais carentes, com programas de inclusão social.

Paulo Dantas

O governador Paulo Dantas teve uma atuação impecável em sua participação no debate. Seguro, bem preparado não fugiu de nenhuma pergunta e respondeu com comprovações, exemplos exitosos, defendendo o legado do ex-governador Renan Filho e apresentando propostas para o futuro de Alagoas.

Paulo ressaltou em suas incursões o quanto já tem feito na Saúde e na Educação e também na segurança, nesses poucos meses como governador.

Além de queda, coice

Ao que tudo indica o prefeito Júlio Cezar, de Palmeira dos índios, vai ter um pós-eleição muito complicado. Logo ao final das eleições lhe cairá sobre os ombros a provável derrota de sua mulher como candidata a deputada estadual, a qual não conta com apoio de nenhuma liderança importante do município. Em novembro, já está citado para comparecer a uma audiência diante do juiz

da Comarca, com fortes acusações e provas de que ameaçou de morte sua ex-mulher, para que essa não lhe exigisse pensão alimentícia e também não cobrasse uma dívida financeira, sob pena de “atirar na cara dela” (Lei Maria das Penha). Não bastasse tudo isso entre os municípios que tiveram negócios com a empresa que fraudou milhões em Rio Largo, está também o município de Palmeira dos Índios, a ser “visitado” a qualquer momento pela Policia Federal. 

Tá bom ou quer mais?

E haja grana

Deputados e senadores contarão com R$ 19,4 bilhões em 2023 nas chamadas emendas impositivas. Os valores constam no Projeto de Lei Orçamentário Anual (PLOA) enviado pelo governo Bolsonaro ao Congresso esta semana (quarta). Essas emendas são individuais de cada parlamentar e fracionada pelas emendas de bancada.

Os ministérios que mais vão contar com recursos das emendas impositivas são a Saúde, com R$ 10,4 bilhões, Economia, com R$ 3,5 bilhões, seguido pelo Desenvolvimento Regional, com R$ 1,5 bilhão, e a Cidadania, com R$ 1,38 bilhão. Os recursos destinados ao Ministério da Economia devem ser usados para reajustes de servidores.

Eudócia Caldas

A atuação da senadora Eudócia Caldas tem surpreendido a todos no Senado Federal, por sua atuação proativa no plenário da Casa e nas Comissões Temáticas. Mulher inteligente, com muita experiência na política alagoana, tem sido muito propositiva e tem relacionamento fácil com seus colegas de Senado, com livre trânsito com o presidente Rodrigo Pacheco.

Conversando com um senador amigo ele me dizia: “Que bom se o Rodrigo Cunha ganhasse lá em Alagoas, assim vocês voltariam a ter três senadores”. E eu respondi: - “Não ganha e não era bom. Com ele governador Alagoas falia”.

Arthur Lira: a força do Legislativo

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, afirmou que o crescimento do PIB de 1,2% no trimestre é prova de que o Legislativo no Brasil é forte. Dados divulgados pelo IBGE nesta quinta-feira (01) mostram que o Produto Interno Bruto cresceu 1,2% em relação aos últimos três meses, impulsionado pelo setor de serviços.

Lira afirmou que o resultado do PIB mostra um crescimento sustentável. “Isso após tudo que o País passou: pandemia, crise hídrica e efeitos de uma guerra. Isto é a prova que Legislativo forte é Brasil forte. Parabéns a todos”, afirmou Lira, por meio de suas redes sociais.

“Vivemos uma das legislaturas mais desafiadoras da história. E constatar que o trabalho coletivo ajudou o Brasil a chegar a um crescimento do PIB de 1,2% no trimestre, confirmando a sustentação da economia”, destacou

Postado por Pedro Oliveira

Voto nulo não é pecado

14.08.2022 às 11:40


PARA REFLETIR "Voto nulo é o protesto de quem racionalmente não considera que aquelas alternativas são boas”.  (Denis Rosenfield).


Voto nulo não é pecado

Me acolho na opinião do colunista e escritorDenis Rosenfield que contraria aqueles que condenam o voto nulo, como se fosse algo pecaminoso por parte do eleitor. Anular o voto é mostrar-se insatisfeito com o que lhe é oferecido.

“O voto obrigatório já me parece uma aberração. Querer tirar do eleitor forçado a ir às urnas até mesmo o direito de recusar as opções que lhe ofereceram é ir longe demais. Voto nulo é o protesto de quem racionalmente não considera que aquelas alternativas são boas, ou pessoalmente não se reconhece naqueles candidatos. Como disse Benjamin Constant, ao cidadão deve ser dada a liberdade de fazer ou não política

Começando a guerra

A campanha começa pra valer a partir da próxima terça feira (16) com o início da propaganda eleitoral pelos candidatos.

A data marca ainda o início da realização de comícios, distribuição de material gráfico, caminhadas ou outros atos de campanha eleitoral. Fica autorizada também a propaganda na mídia impressa e na internet.

O horário eleitoral no rádio e na televisão terá início no dia 26 de agosto e vai até o dia 30 de setembro para os cargos que concorrem ao primeiro turno.

Arthur Lira, o vencedor

O deputado Arthur Lira, em qualquer cenário futuro, vai sair dessa eleição muito mais fortalecido para “asfaltar” seu projeto político. Vai ter uma bancada federal para chamar de sua e capilaridade suficiente para buscar a reeleição, como presidente da Câmara, seja eleito Bolsonaro ou Lula, como o grande líder do Centrão do qual qualquer presidente vai ter que se aliar. Aqui, o fraco desempenho do seu candidato ao governo (Rodrigo Cunha) não cairá em sua conta, mas os votos de Bolsonaro sim, serão contabilizados, mais para ele do que para Fernando Collor. Todos os passos do deputado alagoano são medidos, pesados e contados. É professor da matéria política.

Bolsonaro vai

O ministro Alexandre de Moraes, próximo presidente do TSE e que comandará as eleições deste ano, tomará posse na próxima terça feira (16) em solenidade que deverá contar com a presença das mais altas autoridades do país, além de ministros, governadores, parlamentares e magistrados de todos os Tribunais Superiores.

A grande expectativa é o discurso de posse de Moraes, na presença de Bolsonaro que já confirmou a presença e até deu uma camisa de Corinthians ao ministro, em sua visita para entregar o convite de posse.

O melhor nome 

Enquanto os demais candidatos a cargos majoritários ainda procuram meios de reforçar suas chapas, em busca de potenciais agregadores de votos para suas legendas, o ex-governador Renan Filho, favoritíssimo para a vaga no Senado Federal, está com dificuldade de administrar a “lista de espera” para colocar os seus dois suplentes. Tem de tudo nessa lista, desde candidatos com votos, com dinheiro, com patente e até adversários em busca de acolhimento pelo ex-governador. Para evitar ressentimento Renan Filho tem um nome sem ressalvas, proativo, leal, com carisma e relevante trabalho na área social: Renata Calheiros, com certeza o melhor.

O declínio de Rodrigo Cunha

O senador Rodrigo Cunha deve estar assustado com o declínio de sua avaliação nas últimas pesquisas eleitorais, algumas até o colocando em na quarta colocação diante dos principais atores da eleição. Vários fatores têm contribuído para essa perda que vai representar, quem sabe, a sua morte política para sempre.

Mesmo com um mandato de deputado estadual e meio como senador, Cunha não obteve nenhum protagonismo no cenário político alagoano. Ruim de articulação, sem noção estratégica de política e com um entorno de assessoria muito “infantil”, no que concordo com o Ricardo Mota, quando fala que política é jogo para profissional.

Rui e Arthur na estrada

Depois de muitas negociações e insistente bombardeio de forças contrárias para que o candidato Rui Palmeira tivesse dificuldade em encontrar seu companheiro de chapa, enfim o martelo foi batido e Arthur Albuquerque foi anunciado, construindo a dobradinha que há muito vinha sendo buscada.

O anúncio foi feito em Arapiraca, no Agreste alagoano, com a presença de muitas lideranças políticas da região e da capital.

O candidato ao governo de Alagoas, Rui Palmeira, manifestou sua alegria ao caminhar ao lado de Arthur em busca de um futuro melhor para Alagoas. “Ele é um legítimo representante do Agreste alagoano. Iremos para uma grande vitória nesta eleição”, disse Rui.

Logo após a solenidade a dupla já ganhou a estrada em busca de votos para a vitória.

Pílulas do Pedro

As pesquisas em Alagoas estão mais malucas que “biruta” de aeroporto.

É só aguardar o Guia Eleitoral para descobrir os podres de cada candidato ao governo e seu entorno.

Postado por Pedro Oliveira

Bolsonaro, o medo da prisão

07.08.2022 às 14:01
Arquivo Agência Brasil


PARA REFLETIR  - Um político divide os seres humanos em duas classes: instrumentos e inimigos. (Friedrich Nietzsche)

Bolsonaro, o medo da prisão

(Brasília) - A continuidade do discurso de ódio e a incitação desenfreada de apoiadores contra o sistema de votação estaria por trás do maior medo de Jair Bolsonaro (PL): ser preso, caso as projeções das pesquisas se confirmem, com vitória de Lula (PT) já no primeiro turno.

Segundo ministros e aliados que estiveram com ele, Bolsonaro estaria inquieto com a estagnação nas pesquisas, que pode levar à derrota para Lula na disputa presidencial e eventual ordem de prisão. As informações que têm como fontes políticos e autoridades que não integram o governo, mas que conversaram com ele nos últimos dias", além de ministros e assessores do próprio governo - falaram em condição de anonimato - que a dificuldade de se recuperar nas pesquisas tem deixado Bolsonaro inquieto e "transtornado".

Choque de gestão

O governador Paulo Dantas está precisando determinar a alguns setores do governo o cuidado com a burocracia excessiva, as exposições midiáticas e as viagens recorrentes (muitas vezes desnecessárias). 

Já se ouve reclamações de que em algumas secretarias as demandas estão sendo “empurradas com a barriga”, com a justificativa do período eleitoral, o que é não é verdade, pois a legislação não esbarra no fato da máquina administrativa ficar paralisada. Está na hora de um freio de arrumação e de mostrar que governo não é só viagens, redes sociais e festas.

Ato de democracia

No lançamento da chapa Paulo Dantas/Ronaldo Lessa para o governo do Estado, prestigiado por caciques e militantes do MDB e PDT o ambiente foi de festa democrática e elogios mútuos entre os candidatos a apoiadores. Recebido com festa Lessa se mostrava totalmente à vontade, junto com Jurandir Boia e Kátia Born, parceiros de uma vida, e ressaltou “quando saí da clandestinidade para lutar contra a ditadura, o primeiro partido que me acolheu foi exatamente o MDB, portanto não sou um estranho no ninho”.

No final de seu discurso ressaltou:” Eu sou Ciro e o Paulo é Lula, mas isso significa que assim nós nos respeitamos no exercício da democracia”. 

Vendendo vaga no Céu

Quando a gente imagina que já viu de tudo aí aparece essa aberração: o “papa” da Universal, Edir Macedo, apoiador do presidente Bolsonaro, vem a sugerir que os fiéis doem todos os seus bens, propriedades e riquezas para a igreja, antes mesmo de morrer.

“Você meu amigo, minha amiga, senhor, senhora, pessoas que tenham bens, propriedades, que tenham riquezas, preste atenção, se você quer fazer algo que agrade a Deus, que vá beneficiar outras pessoas, antes de você morrer, antes de você passar para a eternidade, deixe o que você tem para a igreja”.

Esse cara ainda está solto? 

Mágoa e troco de Lessa

O ex-governador ao ser confrontado não esconde suas mágoas da maneira como foi tratado por seus antigos aliados, inclua-se aí o prefeito JHC, ao qual ajudou muito a conquistar a vitória em 2020. Ronaldo Lessa está lotado de razões diante da maneira que foi alijado do processo majoritário, ao qual tinha direito por princípio e mérito. 

Caso ganhe a eleição, ao lado de Paulo Dantas, dará um recado e tanto aos que o desdenharam. Lessa faz, no entanto, uma ressalva: “o senador Rodrigo Cunha foi muito correto comigo”.

Contas suspeitas

O caso da prefeitura de Rio Largo não se trata de um fato isolado nessa seara de corrupção à qual somos mostrados ao Brasil. Segundo fontes da própria Polícia Federal à coluna, o planejamento de operações continua em execução e estão “escaladas” outras prefeituras com indícios de desvios financeiros. Pelo menos duas importantes prefeituras do Agreste estão na relação de “visitas”, com muitas evidências e já algumas provas de corrupção, me revelava um delegado da PF.

Começou ruim, acaba pior

Desde o nascimento a candidatura do senador Rodrigo Cunha ao governo do estado enfrentou muitos problemas internos na formação da chapa majoritária. Embora com apoios emblemáticos e de forte densidade eleitoral, a exemplo do deputado Arthur Lira e do prefeito JHC a candidatura conseguiu alçar voo, mas logo começou a definhar e isso vem acontecendo a cada pesquisa registrada e mostrada ao eleitorado.

Pensou Rodrigo que poderia repetir o fenômeno do ocaso, quando foi eleito em 2018. Mas não lembraram a ele o mandato pífio que vem desempenhando no Senado. A lei do retorno.

Pílulas do Pedro

De volta à casa. Dudu Hollanda embala sua candidatura com muito folego e experiencia. Vai voltar à Assembleia.

Vão sobrar “eleitos” entre os candidatos a deputado estadual e federal. Pelos cálculos de cada um, teremos uma bancada real e outra fictícia

Postado por Pedro Oliveira


Pedro Oliveira por Pedro Oliveira

Jornalista e escritor. Articulista político dos jornais " Extra" e " Tribuna do Sertão". Pós graduado em Ciências Políticas pela UnB. É presidente do Instituto Cidadão,  membro da União Brasileira de Escritores e da Academia Palmeirense de Letras.

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