Dizem os entendidos da hora, que o nome escolhido para o 5º Constitucional do Ministério Público Estadual para desembargador do Tribunal de Justiça, vaga deixada por José Carlos Malta, já está no
gabinete do governador Paulo Dantas faz tempo: o ex-procuradorgeral de Justiça, Márcio Roberto Tenório de Albuquerque.
Essa é uma certeza que ninguém contesta, nem mesmo os outros cinco candidatos que disputam o cargo com Márcio Roberto, sem quaisquer chances de nomeação, segundo circulam boatos pelos corredores do MP.
Mas, o confuso, confuso mesmo, foi a retirada da lista sêxtupla da procuradora Marluce Caldas, a única mulher que colocou seu nome para pelo menos ocupar um lugar feminino no faz-de-conta dessa disputa. Numa lista de dez homens e uma mulher, o Conselho Superior do Ministério Público de Alagoas optou por seis homens, entre eles o favoritíssimo Márcio Roberto.
Ou seja, nem para uma possível concorrência fictícia, o MP de Alagoas prestigia uma mulher.
Declaração infeliz e desastrosa
Presidente Lula comparou neste domingo (18) a operação militar de Israel na Faixa de Gaza com o extermínio de judeus realizado por Adolf Hitler na Alemanha nazista. Afirmou que os palestinos estão sendo alvo de um “genocídio” e disse que o Brasil vai defender junto a ONU . a criação de um Estado palestino.
Resposta imediata
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, após ter conhecimento das declarações de Lula na Etiópia, afirmou que a comparação feita pelo presidente brasileiro sobre a guerra entre Israel e Hamas e o nazismo é “vergonhosa”. Netanyahu afirmou que convocará o embaixador brasileiro no país para uma “dura conversa de repreensão”
O governador Paulo Dantas deu um passo importante na redução do déficit habitacional em Alagoas, assegurando as primeiras 1.626 unidades residenciais do Minha Casa, Minha Vida, do governo Lula, no estado.
Mérito da gestão do secretário Rui Palmeira na pasta de infraestrutura, que tonou Alagoas o primeiro estado brasileiro a assinar contrato com a Caixa Econômica Federal para beneficiar alagoanos de Maceió e Marechal Deodoro nessa leva inicial da casa própria.
Como prefeito de Maceió em dois mandatos, Rui Palmeira assegurou mais de 10 mil casas para famílias de baixa renda na capital alagoana.
E, diga-se de passagem, casa digna para todos.
Ou seja, o ex-prefeito conhece bem a lição de garantir pelo poder público a cidadania justa para quem mais precisa.
Marcelo Melo, marido da prefeita de Santana de Ipanema, Christiane Bulhões, e secretário de Infraestrutura do município, está rompendo um acordo feito no ano passado entre o deputado Isnaldo Bulhões e o prefeito Valmiro Costa, de Poço das Trincheiras.
Isnaldo foi o federal mais votado em Poço das Trincheiras, com 43,30% dos votos, apoiado por Valmiro.
Em troca, o parlamentar apoiaria o grupo político de Valmiro em 2024.
Acontece que Marcelo Melo, cunhado do deputado, está se lançando candidato a prefeito de Poço na oposição ao atual prefeito, e já começou a cooptar vereadores para o seu projeto eleitoral.
Ou seja, Isnaldinho vai cumprir o acordo e desagradar o cunhado, ou vai apoiar o candidato de Valmiro e desagradar o marido da irmã?
Vamos ser justos.
O senador Rodrigo Cunha (UB) comete um sério equívoco ao dizer que Rui Palmeira, como prefeito de Maceió, virou as costas para as vítimas da Braskem.
Ao contrário, quem descobriu a Braskem como causadora do afundamento nos bairros foi a gestão de Rui Palmeira, que trouxe para Maceió os técnicos da CPRM (governo federal) para diagnosticar o problema e buscar alternativas para assegurar a vida dessas pessoas.
Rui isentou a cobrança de tributos para a região, levou a sede da Defesa Civil para dentro do bairro do Pinheiro, o mais atingido inicialmente pelas rachaduras, e garantiu auxílio moradia para as famílias que tiveram que deixar suas casas de imediato.
Criou canais de diálogo com os moradores, com reuniões semanais entre seus representantes e secretários municipais.
Na ânsia de se desqualificar adversários, é preciso cautela e a certeza de que a história nunca nega feitos, nem os do bem e nem os do mal.
Já passou da hora de Cunha aprender essa lição.
Ex-prefeito de Maceió e presidente estadual do PSD, Rui Palmeira, hoje na gestão da infraestrutura do estado, é um nome qualificado no governo Paulo Dantas. Tanto politicamente, com trânsito em Brasília, como para movimentar a máquina de obras públicas que reativou em praticamente todo o estado, a exemplo de saneamento, melhorias habitacionais e projetos de recuperação de áreas públicas em vários municípios.
Não está como secretário de estado à toa. Tem seu capital político como prefeito eleito e reeleito de Maceió, com uma gestão positiva para, em particular, a política cultural, ações sociais e de infraestrutura na capital alagoana, além de colocar a educação em alta no ranking do Ideb e conseguir dez mil moradias populares, reduzindo o déficit habitacional na cidade.
Não há como menosprezar o passado e o presente de Rui Palmeira na política alagoana, o que significa que mesmo não sendo o nome de seu grupo político para disputar a prefeitura de Maceió ano que vem, o ex-prefeito terá participação ativa nessa eleição. E seu partido tem até nomes para encabeçar a chapa governista, caso haja consenso para isso, sem, preferencialmente, ser o dele.
Que os adversários de Palmeira não se enganem, ele está na pista política para jogar em 2024 e em 2026, com respaldo de um trabalho que a história não lhe nega e que hoje tem a atenção e o respeito de Paulo Dantas.
Dos bolsonaristas que ontem invadiram e depredaram o patrimônio público, em nome do ódio e do terror, pelo menos cerca de 300 dessas pessoas já estão no Complexo Penitenciário da Papuda.
Serão enquadradas pelo crime previsto no artigo 359-M do Código Penal: o de tentar depor governo legitimamente constituído. A pena é de 4 a 12 anos de prisão.
O artigo foi incluído na legislação penal por uma lei aprovada pelo Congresso em 2021. O então presidente Jair Bolsonaro (PL) vetou trechos da proposta, mas não tocou no dispositivo que agora está sendo usado contra seus apoiadores.
Claro que também serão responsabilizados legalmente pela destruição de material público.
Financiadores, defensores e incentivadores do horror de ontem em Brasília vão sofrer penalidades.
É hora de se dar um basta no bolsonarismo que espalha horror e fake news, fazendo o L.
O L da lei, com todos seus rigores, pela paz no país, pela defesa da democracia, e pela saúde mental de todos nós, brasileiros.
Não há surpresas na escolha da equipe do presidente eleito Lula.
É tudo o mais do mesmo, tanto os petistas, como Aloysio Mercadante no BNDES, quanto os aliados de sempre, vide senador Renan Calheiros, cotado para líder do governo lulista no Senado, a partir de janeiro de 2023.
Até mesmo a presença do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP), querendo indicar cargos, não é estranha, ele sempre esteve onde está o poder.
A mesmice positiva se chama Flávio Dino no Ministério da Justiça, ex-governador e senador eleito pelo estado do Maranhão.
Flávio Dino nasceu em São Luís em 1968. Seus pais eram os advogados Rita Maria e Sálvio Dino, que chegou a ser deputado estadual do Maranhão.
Dino é formado e tem mestrado em Direito pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA). Antes de entrar para a política, foi juiz federal de 1994 a 2006. Em 2006, foi eleito deputado federal pelo PCdoB. No governo Dilma Rousseff, foi presidente da Embratur.
Em 2014, foi eleito governador do Maranhão e reeleito em 2018. Na magistratura, Dino foi secretário‐geral do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), presidente da Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe) e assessor da presidência do Supremo Tribunal Federal (STF).
Já na Câmara dos Deputados, se destacou como um dos principais nomes da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC).
Como governador, iniciou uma série de políticas públicas estruturantes, como os programas Bolsa Escola, Escola Digna e o conjunto de ações do Plano Mais IDH, que atua nos 30 municípios mais pobres do Estado.
Ou seja, tem casta das boas para o serviço público, agora é rezar para que Dino não seja atropelado pelos que têm casta ruim na política.
Lula e Geraldo Alckmin recebem nesta segunda-feira, 12, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), os diplomas de Presidente e Vice-Presidente do Brasil, respectivamente.
O ato é o reconhecimento oficial da Justiça Eleitoral de que Lula e Alckmin foram os vencedores das eleições presidenciais deste ano e de que, do ponto de vista legal, não há qualquer dúvida disso.
Ou seja, é um recado direto para os insatisfeitos com o resultado eleitoral.
A partir da diplomação, o TSE não aceitará mais as chamadas Ações de Investigação Judicial Eleitoral (Aijes). Ainda ficarão possíveis por 15 dias as Ações de Impugnação de Mandato Eletivo (Aimes), que podem ser aceitas caso haja provas de abuso de poder, corrupção ou fraude.
Está mais do que na hora da desocupação das frentes dos quarteis, do fim das fakes news sobre o pleito, e do entendimento de que a partir de 1º de janeiro o Brasil terá Lula e Alckmin como presidente e vice-presidente da República.
A hora é de união por um Brasil de todos, juntos na mesma torcida para que o próximo governo nos assegure cidadania, igualdade, oportunidades, justiça social, políticas públicas dignas, responsabilidade, lisura e ética com o dinheiro público, e em um mesmo compasso de vigilância permanente ao controle da máquina pública.
Vamos lá, Brasil!
Nenhum protesto em portas de quarteis militares vai tirar a legitimidade da eleição de Lula para a presidência do Brasil.
Muito menos palavras de ordem em defesa de uma intervenção militar no país.
Acabou a eleição, venceu Lula, e quem votou pela reeleição de Jair Bolsonaro, quem é contra as pautas da esquerda acolhidas por Lula, deve focar na oposição de ideias, na fiscalização do governo, na cobrança das promessas de campanha, e na exigência devida, legítima e legal da ética e lisura pública.
Uma oposição sem fake news, sem intolerância política, sem ódio nos confrontos próprios de um país democrático.
O que está acontecendo desde 30 de outubro no país é medonho, muita gente está perdendo a sanidade, outras a credibilidade ao se expor ao ridículo de pregar uma realidade inexistente, movidas por fake news e indo aos extremos de suas emoções.
Lula e Alckmin serão diplomados presidente e vice-presidente do Brasil no próximo dia 12 deste mês de dezembro, e assumirão seus cargos em 1º de janeiro de 2023, esse é fato, não há paralelo a isso.
Então, vamos desocupar as ruas, encerrar os protestos despropositais, e ajudar a cuidar de um Brasil que precisa, primordialmente, de unir seu povo, e precisa, inclusive, de um povo atento, vigilante e que saiba cobrar e protestar na hora certa.
A hora não é essa.
Vamos em frente, Brasil, com unidade e compromisso.
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