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14/11/2022 às 00h19

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Cada um com seu quinhão

Marcelo Camargo - Agência Brasil


PARA REFLETIR - “Não descansarei até que todo cidadão brasileiro e sua família, tenham café da manhã, almoço e jantar, todos os dias”. ( LULA).


Cada um com seu quinhão

Lia esta semana a coluna de um colega que dizia “o maior vencedor da eleição AL não teve um só voto”. Discordo, respeitosamente do colunista, que é um craque da informação precisa e atualizada. O período eleitoral  transcorreu à beira de um confronto saindo dos debates e indo às vias de fato. Não foi sangrento, mas foi voraz. Os dois principais antagonistas, senador Renan Calheiros e o deputado Arthur Lira, travaram uma disputa que descambou para o ódio e ranger de dentes.

No final ambos tiveram os seus quinhões e persistem ambos como as duas maiores lideranças políticas de Alagoas.

Os confrontos seguirão, mesmo após o resultado das eleições.

Prêmio de consolação

O presidente Bolsonaro perdeu a eleição, mas não tem muito o que reclamar.

O Partido Liberal (PL) anunciou, que ele foi convidado a fazer parte da executiva nacional e ser o novo presidente de honra do partido.

Vai ganhar uma mansão para residir no seleto Lago Sul de Brasília, e vai ter então (casa, comida e roupa lavada), além de mordomia de chefe de estado.

Sobre o cargo de Bolsonaro no partido, não foram citados valores para um eventual salário. Apenas garantido que terá todas as condições para que o presidente continue sua militância na legenda: “Quero pagar o maior valor que eu puder, porque ele é um cabo eleitoral de 58 milhões de votos. é o nosso capitão, vamos seguir ele no que for preciso”, completou Valdemar. Com Bolsonaro nestas eleições, o partido elegeu 99 deputados federais e 8 senadores.

Tudo bancado pelo imoral Fundo Partidário, isto é, nós que pagaremos a conta do “desocupado”.

Começou a campanha para prefeito

Votos contados, resultados proclamados a movimentação já é grande nos meios políticos locais em busca de formação de alianças e tramas, com vistas a eleição para prefeito de Maceió, em 2024.

O atual prefeito JHC vai ter que trabalhar muito, depois da derrota de seus candidatos, que mostrou, claramente, sua fragilidade nos votos. Além disso terá pela frente candidaturas de peso a exemplo de Davi Davino, Rui Palmeira, Alfredo Gaspar e também Rodrigo Cunha.

Lira quer Davi Davino

Fonte da mais alta intimidade com o presidente da Câmara, Arthur Lira, me dizia que o prefeito de Maceió não passa nem perto do seu radar na formação do seu bloco político. JHC é culpado de não ter correspondido com lealdade às expectativas e acertos durante a campanha. O candidato da preferencia de Lira, por enquanto é o deputado Davi Davino, que tem se mostrado bom de voto e com chances reais de tomar a prefeitura da capital.

O mesmo dos mesmos

O govenador Paulo Dantas corre sério risco de começar tropeçando quando tomar posse no seu novo governo. Se não formar uma equipe com a sua cara vai parecer que o senador Renan Filho tem o poder da dualidade, ocupando dois espaços ao mesmo tempo. Precisa também de gestos e atitudes de comando que demonstrem que ele é o chefe e não “chefete”. Não é segredo o fato de que se comenta, desde o inicio de sua gestão, da interferência da Assembleia Legislativa, sob a “borduna” e o “tacape” do seu presidente, deputado Marcelo Victor.

O governador precisa e deve ter um governo para chamar de seu e construir sua história política, desconhecida ainda de muitos alagoanos.

Frustração ou senilidade

"Esse negócio do Lula estar doente... Não está, infelizmente. Vamos torcer para que tenhamos um futuro melhor. Na mão do cachaceiro, não vai” (General Augusto Heleno a um grupo de apoiadores de bolsonaristas ao sair do Palácio da Alvorada).

Ao que parece o velho general está inflado de frustração por perder a partir de janeiro as mordomias palacianas e o alto salário acumulado, do contrário é um caso mesmo se senilidade.

Não passa de um pária “encasacado”, provocador de desordens institucionais e que em nada contribuiu com o país.

Improbidade administrativa

A convite de Justiça Federal de Pernambuco o promotor do MPE alagoano, Marcus Rômulo, um de nossos mais destacados quadros da Procuradoria Geral de Justiça, esteve em Recife, ministrando curso sobre o Novo Regime da Lei de Improbidade Administrativa, dirigido para magistrados federais da região.

O promotor que é mestre em Direito Administrativo tem proferido cursos em Maceió e também em outras capitais como Natal, Fortaleza, João Pessoa e na capital pernambucana.

O curso é ministrado de maneira híbrida (presencial e à distância) modalidade que surgiu com a pandemia e continuará sendo adotada com muita aceitação.

Ministro alagoano

(BRASÍLIA) - Hoje aqui em Brasília (quinta-feira) o dia “amanheceu para Alagoas”. Nos corredores do Congresso, na Esplanada e nos arredores do Centro Cultural Banco do Brasil, só se fala no périplo do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva e o sucesso de sua vitoriosa empreitada em busca de restabelecer a República, conversando com aqueles que decidem o futuro do país. Caminhando no rastro do petista, passo a passo, ouvi de fonte muito ligada ao PT e sintonizada com a equipe de transição: “aposte na indicação do senador Renan Filho, para o Ministério da Infraestrutura (com outro nome e formatação).

Será um reconhecimento a lealdade e articulação de Renan (pai) e aos méritos do Renan (filho), como um dos melhores governadores do país, nos últimos oito anos.


Pedro Oliveira por Pedro Oliveira

Jornalista e escritor. Articulista político dos jornais " Extra" e " Tribuna do Sertão". Pós graduado em Ciências Políticas pela UnB. É presidente do Instituto Cidadão,  membro da União Brasileira de Escritores e da Academia Palmeirense de Letras.

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