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23/03/2024 às 08h40

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Nem, nem

Arquivo/Agência Alagoas

PARA REFLETIR

A política de Alagoas é movida por ódios recíprocos e nunca pelo interesse público.

Nem, nem

Nem os mais entusiasmados do círculo palaciano deve cogitar uma candidatura do governador Paulo Dantas ao Senado em 2026. O dito cujo não tem nenhum indicativo com esse perfil. Deputado provinciano do interior, caiu em seu colo o mandato tampão de governador, que emendou com uma reeleição ungida pelos mais poderosos caciques partidários. Segue tocando um razoável mandato, continuando o que o antecessor deixou encaminhado, quase pronto. Carrancudo, não carrega nenhuma dose de simpatia dentro de si e carisma que é bom, passou bem longe, só lhe sobra o sorriso forçado, quando surgem os “flashes.

A briga majoritária vai ser de gigantes, com os favoritos apontados Arthur Lira, Renan Calheiros (se subsistir) e Rodrigo Cunha, além de outros que podem surgir. Para o governo as câmeras miram para o prefeito JHC, que poderá enfrentar Ronaldo Lessa que já se insinuou e outros que certamente surgirão.

Para se ter uma ideia, com 50 anos de jornalismo político só aqui em Alagoas, conheço todos os políticos de ontem e de hoje, pois bem, não conheço o governador Paulo Dantas, nunca nem o cumprimentei, o que é algo estranho para alguém que se diz líder político.

Rodrigo Cunha

Um projeto de lei protocolado no Senado Federal pelo senador alagoano Rodrigo Cunha (Podemos) institui e garante, mediante lei federal, o chamado “bônus regional” de até 10% sobre a pontuação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Pleitear e utilizar o “bônus” seria um direito para estudantes que estudaram todo o ensino médio em escolas localizadas no estado onde disputarão uma vaga em universidade pública federal ou instituto federal. 

O projeto ainda garante o “bônus de 10%”, também, para estudantes que residem há pelo menos 5 anos no estado sede da universidade ou instituto em que pleitearão a vaga por meio do Sistema de Seleção Unificada (SISU) ou de seleções próprias das instituições.

Devagar, quase parando

Diretores de DNITs (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) todo o país, vinculados ao Ministério dos Transportes estiveram reunidos em Brasília na semana passada, com a ausência do ministro que estava na Espanha, fazendo “Lives”, para se exibir nas redes sociais.

Como sempre a ausência é atrevida, o pau cantou na morosidade de ações e nos projetos equivocados priorizados por Renan Filho. Opinião majoritária que já se perdeu muito tempo e que praticamente nenhum projeto robusto foi tocado pelo gabinete do ministro. As críticas ao fraco desempenho do ministro já resvalaram para o Palácio do Planalto, como sinal de alerta.

Cadê o dinheiro?

A Braskem afirma que a área de risco já está 100% desocupado. De acordo com a companhia, 96% das propostas de realocação já foram aceitas e 95% pagas. “O índice de aceitação geral é de 99,4% – então, entre todas as propostas, a gente já tem resposta definitiva de 99,4%. Um altíssimo índice de aceitação”, disse o diretor financeiro da companhia, Pedro Freitas.

Dos R$ 15,5 bilhões provisionados, R$ 9,5 bilhões já foram desembolsados, informou a empresa. Esse total subiu cerca de R$ 1 bilhão depois que parte da mina colapsou em dezembro do ano passado e foi o gatilho para criação de da CPI da Braskem no Senado.

É preciso saber para onde foram esses R$9,5 bilhões. Alguém terá que fazer essa conta.

Sete anos sem Cultura

Como pode uma cidade que já foi considerada a “capital da Cultura alagoana”, berço dos mais destacados intelectuais em todos os segmentos, referência internacional da figura icônica de Graciliano Ramos, no mundo inteiro, celeiro de escritores ,poetas e dramaturgos consagrados, sede e uma das mais prestigiadas Academias de Letras, com reconhecimento em todo o país, pode passar pelo dissabor em constatar que a cidade é fonte de críticas e até ofensas, pela decadência histórica e cultural, que lhe foram impostas por uma administração pública caótica e criminosa, gestada de uma mente doentia e atrofiada , do prefeito que está para sair e nunca mais voltar. Que os palmeirenses apaguem esse nome de todas as placas, prédios, praças, tirem seus retratos das paredes e lavem com sal grosso todos os ambientes pelos quais ele passou. 

Porto de Maceió

Foi o trabalho de Arthur Lira e do prefeito JHC junto ao governo federal, que conseguiu uma vitória buscada há muitos anos e vai acontecer agora: a autonomia do Porto de Maceió, desde sempre subordinado ao do Rio Grande do Norte. Será criada a Docas de Alagoas, que simboliza autonomia geral e irrestrita para o órgão alagoano. Por conta disso a prefeitura de Maceió vai implantar um projeto audacioso de adequação da orla do porto, transformando em uma das mais atraentes atrações turísticas da capital. 

Tem que engolir

A cúpula petista local vetou a filiação da vereadora Teca Nelma, um dos mais produtivos mandatos na Câmara, com receio de sua votação atrapalhar alguns petistas “raízes” que não deverão se eleger. Inconformada apelou ao diretório nacional e teve total apoio da presidente Gleisi Hoffmann, que impôs a vitoriosa candidatura goela abaixo dos contrários.

Prestigio Nacional

O promotor de Justiça Marcus Romulo Maia e Mello, considerado um expoente dentro do Ministério Público do estado, mestre em Direito Administrativo, tem sido convidado por vários estados, para participar de cursos e proferir palestras para magistrados, procuradores e promotores de justiça. Com uma agenda superlotada, esteve esta semana no Mato Grosso do Sul, falando sobre Improbidade Administrativa, para os magistrados daquele estado.

Pílulas do Pedro

Tem um vereador maluco querendo colocar calibradores de pneus nas praças de Maceió. Só não digo onde ele colocar, por respeito ao leitor.

  O senador Rodrigo Cunha se coloca hoje como a maior referência dentro da CPI da   Braskem. É a maior fonte de informação para os demais membros.


Pedro Oliveira por Pedro Oliveira

Jornalista e escritor. Articulista político dos jornais " Extra" e " Tribuna do Sertão". Pós graduado em Ciências Políticas pela UnB. É presidente do Instituto Cidadão,  membro da União Brasileira de Escritores e da Academia Palmeirense de Letras.

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