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16/12/2018 às 11h10

Política

Vereador cobra resposta sobre causas de tremores de terra

Francisco Sales diz que região pode se tornar em um ‘bairro fantasma’ caso não se aponte solução para o problema

As cobranças por respostas aos tremores de terra e estragos causados em casas, apartamentos e ruas do bairro do Pinheiro, em março, foram recorrentes nos discursos feitos pelo vereador Francisco Sales (PPL) nas sessões ordinárias da Câmara Municipal de Maceió até o recesso legislativo, que teve início nessa quinta-feira (13). Sales retornou à Casa no começo do mês, após licença de 90 dias. Desde então, o parlamentar tem sido uma voz de apoio na Casa ao movimento “SOS Pinheiro”, criado pelos moradores.

Segundo ele, o Pinheiro pode vir a se transformar em um ‘bairro fantasma’, caso não se aponte uma solução para o problema que tem feito proprietários de imóveis deixarem tudo para trás com medo do que pode acontecer no futuro. Ainda conforme Sales, a situação ganhou mais contornos dramáticos depois que a Defesa Civil municipal e nacional decretaram estado de emergência para o Pinheiro, mas sem uma explicação ou resposta convincentes.

“Estive no Pinheiro esses dias e temo que o local passe a ser um ‘bairro fantasma’. Mais de 50 famílias abandonaram suas residências e empreendimentos de pequeno e médio porte fecharam as portas, tudo porque há um grande receio entre os moradores de que algo maior e mais grave possa ocorrer por lá a qualquer momento. Pior que isso é ver que, passados dez meses dos tremores que atingiram aquela parte de Maceió, as autoridades locais e nacionais ainda não encontraram explicação para o que houve”, destacou Francisco Sales, acrescentando que o estado de emergência decretado pelo município não é bom indício.

“A prefeitura decretou estado de emergência, e isso, por si só, não é bom sinal. Dessa forma, até que haja uma resposta definitiva para o problema, utilizarei a tribuna da Casa para cobrar a quem de direito que se posicione de forma esclarecedora. Além disso, vou trabalhar, talvez dando início à criação de uma comissão na Câmara para acompanharmos mais de perto a questão”, declarou o vereador, lembrando que desde abril, um mês após o problema acontecer, se reuniu com os moradores que, àquela época, haviam deixado as residências inicialmente mais atingidas pelos tremores e rachaduras.

"Já naquela época, pelo menos 24 famílias haviam saído do bairro do Pinheiro porque não tinha condição de seguir morando no local. Desde então, tenho mantido compromisso político e, sobretudo, e mais que qualquer outra coisa, humano com aquelas pessoas”, garantiu o vereador do PPL.

Representantes do Movimento SOS Pinheiro, inclusive, estiveram na Câmara Municipal de Maceió, quando ainda funcionava no Centro de Maceió, para pedir apoio da Casa, e foram recebidos pelo presidente Kelmann Vieira (PSDB) e demais parlamentares.


Fonte: Dicom/CMM

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