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27/10/2020 às 10h49

Geral

Outubro Rosa: Mulheres ganham aliados no tratamento do câncer de mama

Em Alagoas, até o final de 2020, doença pode afetar 620 pessoas

hormonioterapia é um dos tratamento contra o câncer de mama

O mês de outubro faz a sociedade prestar mais atenção aos números relacionados ao câncer de mama. Estimativas do Instituto Nacional de Câncer (Inca) apontam que o país deve registrar 66.280 novos casos em 2020; 620 deles em Alagoas. Mas, apesar de ainda fazer muitas vítimas e marcar famílias, a medicina, a tecnologia e o conhecimento têm se esforçado para que o diagnóstico seja cada vez mais precoce e os tratamentos mais eficazes.

A Santa Casa de Maceió dispõe de uma equipe multidisciplinar e todos os equipamentos para proporcionar o que de mais moderno existe no tratamento do câncer de mama. “Infelizmente, ser mulher, já coloca a paciente em risco para a doença, mesmo que não tenha histórico familiar. Em Alagoas, 40% das mulheres que apresentam câncer de mama tem menos de 50 anos. A população no estado é jovem, mas à medida que for envelhecendo essa proporção vai aumentar para as mulheres acima de 40 anos. Prevenção é a melhor saída. Quanto menor o tamanho do tumor, maior será a chance de cura”, disse o mastologista João Aderbal.

João Aderbal, mastologista

Dependendo da fase que a doença se encontra, o tratamento pode ser local, com cirurgia e radioterapia, sem afetar o resto do corpo. Mas também há os tratamentos sistêmicos, como a quimioterapia, hormonioterapia, terapia alvo e imunoterapia. Além da herança genética, há outros fatores que aumentam os riscos da doença como o uso de hormônio, obesidade, tabagismo e alcoolismo. A recomendação segue pela busca de uma vida saudável, com atividades físicas periódicas e alimentação adequada.

“Um nódulo ou outro sinal ou sintoma suspeito nas mamas deve ser investigado para confirmar se é ou não câncer de mama. Para a investigação, além do exame clínico, exames de imagem podem ser solicitados, por exemplo, mamografia, ultrassom ou ressonância magnética”, alerta o especialista.

A confirmação diagnóstica só é feita por meio da biópsia, que consiste na retirada de um fragmento do nódulo ou da lesão suspeita por meio de punções (extração por agulha) ou de uma pequena cirurgia. A amostra do material retirado é encaminhada para análise de um patologista. Após o diagnóstico e estadiamento da doença, o médico discutirá com a paciente as opções de tratamento.


Fonte: Ascom Santa Casa de Misericórdia de Maceió

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