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09/12/2019 às 19h30

Geral

Profissionais do HGE orientam sobre quantidade de sal a ser consumido

Uso excessivo pode causar diversas doenças renais e cardiovasculares

Excesso do consumo de sal na alimentação causa pressão arterial elevada - Carla Cleto/Ascom Sesau

Uma forte dor no peito, aliado a fraqueza e suor excessivo foi o que sentiu o motorista Cícero Ferreira ao enfartar em casa, ano passado. Como a maioria das pessoas, ele não estava atento aos cuidados com a sua saúde, sequer imaginava que sua pressão arterial não estava em ordem e nunca se preocupou com a quantidade de sal que ingeria, uma vez que o máximo permitido é cinco gramas diárias. Histórias assim levam especialistas do Hospital Geral do Estado (HGE) a alertarem para os cuidados com a alimentação e a prática de atividades físicas, visando evitar doenças relacionadas com o uso em excesso do sódio.

De acordo com a cardiologista Ana Cely Setton, as principais patologias em que o excesso de sal vai impactar negativamente são as de cunho cardiovascular e renal. "O sódio, principal componente do sal de cozinha, apesar de ter sua importância no equilíbrio do nosso organismo, se ingerido em excesso pode causar danos à saúde. Este eletrólito é um dos elementos fundamentais para o controle do volume de líquido no nosso corpo e da regulação da pressão arterial. Seu excesso leva à retenção de líquidos, podendo sobrecarregar o coração e ocasionar aumento da pressão", explicou.

Segundo ela, a hipertensão arterial quando não tratada pode levar a doença renal, cardíaca e encefálica. "Os exames de rotina podem nos comprovar o aumento de sódio no organismo e, juntamente, com o quadro clínico do paciente, podemos diagnosticar os prováveis danos e os tratar, porém a prevenção é sempre o melhor começo", recomenda Ana Cely Setton.

Em média, a pressão ideal é de 120mmHg para a sistólica é de 80mmHg para a diastólica, conforme afirmou a cardiologista. Podendo haver variáveis de acordo com a idade, condições como a gestação ou patologias associadas.

A nutricionista Graça Cavalcante recomenda evitar os alimentos industrializados o máximo possível. Não colocar o saleiro na mesa durante as refeições, optar por preparações grelhadas ou assadas, evitando pratos com muitos molhos, queijos ou mesmo fast foods. Também é relevantes ingerir alimentos ricos em potássio, como banana, laranja, mamão, batata doce e feijão, pois ajudam a diminuir a tensão arterial e corta os efeitos do sal.

"A quantidade de sal indicada pela OMS (Organização Mundial de Saúde) são cinco gramas, no entanto, o brasileiro come muito mais que isto. Com o consumo de produtos industrializados, ingerir cinco gramas de sal é uma tarefa razoavelmente fácil. Batatas fritas e batata palha, pão francês, bolos prontos, misturas para bolos, salgadinhos de milho, maionese e biscoitos (doces ou salgados) são exemplos de alimentos industrializados com grande quantidade de sódio".

Ela lembrou que a ingestão de líquidos auxilia na eliminação do sódio em excesso pela urina e o suor. "Tomar bastante água ajuda a eliminar as toxinas e o sódio em excesso; dois litros já são suficientes", garantiu.

O uso de ervas na elaboração das receitas também foi sugerido pela especialista. "As ervas dão um sabor especial aos alimentos. Com elas é possível evitar o sal em excesso e saborear os alimentos de uma forma especial, da mesma forma o limão. A acidez dele vai deixar o alimento com um sabor melhorado. Alecrim, páprica, açafrão, orégano, entre outras tantas variedades, podem ser utilizadas. Elas, além de potencializar o sabor dos alimentos, vão oferecer boa saúde", destacou.


Fonte: Ascom Sesau/AL

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