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24/04/2019 às 22h30

Geral

Semana Mundial da Imunodeficiência Primária realiza atividades em Maceió para difundir o problema

Seu filho mal curou um resfriado e lá vem outra infecção. E mais uma. E outra. A repetição desses episódios pode significar algo mais preocupante do que uma simples sucessão de doenças respiratórias. Pode ser sinal da imunodeficiência primária.

Até o dia 29 de abril, a Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI) realiza a Semana Mundial da Imunodeficiência Primária. Esse ano o tema é "O Paciente Imunodeficiente no Centro das Atenções". Diversas atividades destacam a importância do assunto. Em Maceió, um passeio pela Orla da Pajuçara, no domingo (28) e uma palestra no Hospital Universitário Professor Alberto Antunes, na segunda-feira (29), serão as principais ações da Semana. 

Imunodeficiência é um estado que afeta o sistema imunológico, tirando a capacidade do organismo de combater doenças infecciosas ou deixando-o comprometido. No caso da imunodeficiência primária, a pessoa nasce com o problema. Em uma situação extrema, sem tratamento, o paciente mais suscetível às infecções, precisaria viver em um ambiente totalmente isolado do convívio social para evitar até mesmo uma simples gripe.

São mais de 300 doenças diferentes e, por isso, a prevalência varia muito. As mais comuns são aquelas em que há defeitos na produção de anticorpos. Atualmente, cerca de 70% a 90% dos pacientes ainda não estão diagnosticados.

“A semana tem o objetivo de divulgar as imunodeficiências primárias, além de explicar esse tipo de problema, incentivando a capacidade de suspeição e de diagnóstico. Desta forma, tornamos possível o reconhecimento e tratamento dos pacientes", explica o alergologista Dr. Iramirton Moreira. 

O diagnóstico desse problema pode ser feito por meio da triagem neonatal, realizada nos primeiros dias de vida, durante o teste do pezinho e pode detectar diversas doenças que fazem parte do espectro da imunodeficiência.  O tratamento desse problema geralmente é realizado com a aplicação de medicamentos de alto custo como a imunoglobulina.


Fonte: Assessoria

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