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13/09/2020 às 15h45

Entretenimento

Taís Araújo e Lázaro Ramos protagonizam o próximo episódio de Amor e Sorte

Estevam Avellar/TV Globo

Um casal confinado diverge sobre uma questão ideológica e chega a uma grande "DR" turbinada pelos nervos à flor da pele. Esse é o enredo de 'Linha de Raciocínio', próximo episódio da série 'Amor e Sorte', que vai ao ar na terça-feira, dia 15. Escrito por Alexandre Machado para Lázaro Ramos e Taís Araújo, o capítulo provoca uma reflexão sobre o limite emocional vivenciado por um casal em quarentena.

Primeiro trabalho de Alexandre Machado após a morte de Fernanda Young, sua companheira de décadas e a quem faz uma homenagem neste trabalho, o episódio, que foi integralmente gravado de forma remota, mostra como a exaustão pela convivência excessiva pode afetar uma relação. "O confinamento forçado leva as emoções ao extremo, e nos vemos vivendo conflitos antes inimagináveis, sobre os assuntos mais prosaicos. Na história, acompanhamos como um casal reage a um panelaço, transformando uma crise política numa crise matrimonial. Vemos a dor e o ridículo disso”, diz Alexandre. O autor relembra o amor e a sorte que envolveram seu relacionamento com Fernanda Young. “Conhecer Fernanda foi a melhor coisa da minha vida. Em todos os sentidos. Amorosamente, profissionalmente, espiritualmente, existencialmente. Ninguém aproveitou mais a Fernanda do que eu. Foram 25 anos casados, muita sorte, realmente”. 'Linha de Raciocínio' tem uma pequena dedicatória no final. “Escrevi o texto para ela”, conta o autor.

A gravação integralmente remota é um dos destaques deste e dos demais episódios da série a serem exibidos. Todos têm direção artística de Patricia Pedrosa. "Este e os próximos episódios foram exclusivamente gravados pelos nossos atores. Eles que operaram a câmera, montaram equipamento, se maquiaram, prepararam o set, tudo que uma equipe de dezenas de pessoas costuma fazer numa série", comenta a diretora, que lembra outros detalhes importantes que diferenciam a gravação remota de uma presencial. "A câmera usada é mais simples, para que eles consigam operar. Praticamente não há equipamentos de luz e o cenário é a própria casa deles. É, portanto, uma estética mais artesanal, documental, experimental", destaca Patricia.

A nova forma de realização trouxe uma série de aprendizados para a equipe de produção. "A coisa mais importante no trabalho remoto é que todo mundo precisa estar organizado nas suas áreas com a pré-produção para apresentar e ouvir os outros. O saldo mais positivo é que todos os departamentos aprenderam mais sobre o trabalho do outro, isso tornou o processo de todo mundo mais interessante", destaca a gerente de produção responsável pela série, Isabel Ribeiro.

Protagonistas desta história, Lázaro Ramos e Taís Araújo dão vida a Cadu e Tabata, e também falam sobre o trabalho colaborativo como diferencial do projeto. Além da atuação em si, o casal precisou realizar muito mais tarefas do que somente estudar e interpretar as personagens, como geralmente fazem. “A gente trabalhou duríssimo para colocar esse episódio na rua. O Lázaro tem muito mais knowhow do que eu tecnicamente, já dirigiu um filme, entende de lente e de coisas que eu não entendo. Tive que me esforçar para fazer e consegui fazer. Até montagem de microfone nós fizemos. A equipe estava remota, nos ajudando muitíssimo, mas não estavam aqui. Eles nos ajudavam, mas dependiam muito do nosso empenho. Então, era empenho dos dois lados, da equipe e nosso. Foi muito bonito de ver esse trabalho colaborativo”, comenta Taís.

Apesar da experiência como diretor, Lázaro também menciona o grande aprendizado que foi realizar este trabalho: “Foi difícil porque é uma demanda muito diferente de quando trabalhamos com a equipe próxima. E, mesmo tendo experiência como diretor, tendo estudado um pouco para exercer minha profissão, tudo era muito diferente. Os equipamentos que chegaram, a maneira de se relacionar e conversar com os técnicos, com o diretor de fotografia à distância. Mas, ao mesmo tempo, foi tudo muito prazeroso. Porque neste momento em que está difícil exercer a nossa profissão, porque é uma profissão que necessita muito de proximidade, poder estar em cena, decorar o texto, atuar, e com um texto da qualidade do Alexandre Machado, trouxe alegria junto. Valeu muito a pena”, relata.








Fonte: Planeta TV

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