Dólar com. 5.1145
IBovespa 0.58
26 de abril de 2024
min. 23º máx. 32º Maceió
chuva rápida
Agora no Painel Tribunal de Justiça de Alagoas integra Conselho Estadual do Alagoas Sem Fome
07/03/2018 às 06h20

Economia

Festas de fevereiro contribuíram para elevar a confiança do empresário do Comércio

Em relação ao mesmo mês do ano passado, indicador teve alta de 22,16%

A alegria carnavalesca repercutiu no otimismo do empresário do comércio de Maceió e, em fevereiro, o Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC) apresentou tendência de alta de 0,78%, segundo a pesquisa realizada pelo Instituto Fecomércio AL, em parceria com a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Em relação ao mesmo mês do ano passado, os empresários da capital estão 22,16% mais confiantes.

O peso trazido com o mês de janeiro – que vem acompanhado de tributos, matrículas e materiais escolares – movimentou uma cadeia importante, mas não foi o suficiente para o Comércio e Serviços da capital, apresentando queda nas expectativas. “Por outro lado, as festividades de fevereiro acabaram dando uma sacudida na confiança, tirando-a da estabilidade. Mesmo com a interrupção da maior parte das atividades econômicas por quase quatro dias, é um mês que movimenta diversas cadeias de consumo, principalmente os setores do Comércio, Serviços e Turismo, os que mais empregam no Estado”, avalia Felippe Rocha, assessor econômico da Fecomércio.

Indicadores

De acordo com o levantamento, o empresário está confiante na economia, no Comércio e na sustentabilidade das empresas, tendo o indicador apresentado alta de 10,12% em relação a janeiro. Mas apesar de estar otimista no momento presente, o empresário do comércio ainda tem desconfiança sobre como a economia irá responder ao longo do ano.

Para o economista, a desconfiança é compreensível, já que os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) sinalizam o crescimento de 1% para a economia brasileira em 2017 e com inflação abaixo de 3%. “Mas e quanto a 2018? Os empresários se perguntam se a ociosidade da indústria será preenchida, se os empregos continuarão a ser gerados e se os consumidores se manterão nos ambientes de consumo. São significativas incertezas”, pondera.

A pesquisa do Instituto Fecomércio sinaliza que, em relação ao emprego, o setor de Comércio de Maceió contratou mais do que demitiu em janeiro (melhor saldo desde 2007). “Alagoas respondeu bem à redução do desemprego ao longo de 2017,

reduzindo em 2 pontos percentuais, ficando acima da taxa de desemprego do Brasil. Entretanto, as dúvidas criam uma névoa de insegurança para o empresário que não enxerga situação de continuidade de consumo para o restante do ano”, explica Felippe ao observar que houve redução de 2,09% neste subindicador.

Neste cenário, se não há certezas sobre o futuro da economia, do comércio e da manutenção das atividades empresariais em longo prazo, reflete sobre as decisões individuais de investir e contratar. Em janeiro, é natural haver redução na intenção de contratar e investir porque é o período final das contratações temporárias e das compras de final de ano. E fevereiro, mesmo com as demandas carnavalescas, reforçou esse aspecto, diminuindo em 3,42% as intenções. O indicador de contratação de funcionários registrou queda de 9,3%. “O que não quer dizer que não haverá contratações, apenas que a maior parte das empresas está se reposicionando”, observa.


Fonte: Ascom Fecomércio/AL

Todos os direitos reservados
- 2009-2024 Press Comunicações S/S
Tel: (82) 3313-7566
[email protected]