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10/06/2020 às 10h43

Cultura

Projeto “Abí Axé Egbé em casa” promove formação política online

 Falar sobre formação política, pedagógica e científica no sertão de Alagoas é falar do Abí Axé Egbé. O equipamento cultural da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) exerce suas atividades ininterruptamente no Campus Delmiro Gouveia desde de 2013, sempre inovando e proporcionando conhecimento crítico à sociedade. E é com essa finalidade e sensibilizados com o momento ímpar em que o país vivência com a pandemia do COVID-19, que a equipe do Abí Axé vem executando, desde de março, o Projeto “Abí Axé em Casa”. Semanalmente, por meio das suas redes sociais, eles realizam lives que proporcionam debates consistentes sobre os mais diversos temas e sem perder de vista a negritude e o combate ao racismo, os principais pilares do grupo.

No atual momento político do Brasil e do mundo, falar sobre racismo, relações étnico-raciais, violência policial contra a população negra, movimento social negro, resistência, entre outros temas, se tornou cada vez mais necessário. “ O Abí Axé sempre teve engajamento e procurou atuar na formação política das pessoas. A conscientização é uma das melhores formas de resistência, e é o que estamos oferecendo. Com a propagação do corona vírus e sua interiorização crescente, se faz necessário que aqueles que podem, fiquem em casa, o isolamento é uma das maneiras mais eficientes de combate ao COVID-19. Com as lives estamos alcançando um número grande de pessoas e isso vai além da formação científica, proporcionamos companhia, tecendo redes de resistência política, estamos presentes nas casas de inúmeros brasileiros”, afirma Alice Mendes, estudantes de Pedagogia e bolsista do Abí Axé Egbé.

Já foram realizadas 13 transmissões ao vivo e os vídeos podem ser encontrados no instagram e no canal do youtube do Abí Axé Egbé. Autores de livros, comunicadores sociais, ativistas, professores universitários, pesquisadores e artistas já participaram do projeto, que é mediado pelos próprios integrantes do equipamento cultural. Até setembro a programação de lives está fechada. “Nós temos muito cuidado com o que divulgamos. Todo nosso material é produzido e pensado com antecedência, independente do tema sempre temos embasamento teórico. Esse projeto permite que conteúdo científico chegue de forma acessível e com uma linguagem familiar a diversas pessoas” (Ellen Santos, mestranda em História e pesquisadora do Abí Axé Egbé).

As lives do Projeto Abí Axé em casa ocorrem todas as quintas-feiras, a partir das 19 horas e de acordo com o diretor do grupo, o Prof. Dr. Gustavo Gomes, as participações prometem. “Nosso próximo convidado será o doutorando Artur Nascimento, da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), o tema é educação para as relações étnico-raciais e as subjetividades das crianças negras. E não vamos parar por ai! Teremos a professora Sirleide Gomes, ativista do CEPA Quilombo, Grupo Águia Negra e Museu periférico, falando sobre Capoeira, gênero e identidade; Também a Mãe Miriam, yalorixá do Posú Betá, já confirmou presença para narrar as aventuras e maravilhas dos orixás”.

“A lista é grande. Sigam-nos nas redes sociais e fiquem por dentro de toda a nossa programação”, conclui Jakson Lima, Estudante de Geografia, bolsista do Abí Axé Egbé.

Instagram: @abiaxeegbé_oficial


Fonte: Assessoria

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