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14/09/2018 às 15h26

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Mauricio Quintella


Para refletir: O Brasil já tem problemas demais. Não dá para eleger alguém que represente novos problemas.


Mauricio Quintella

Participando na semana passada de um encontro com técnicos do Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil, em Brasília, ouvia de um expositor: “um dos mais eficientes ministros que já vi passar por aqui, em 20 anos de minhas atividades como assessor, foi o deputado Mauricio Quintella”, E completou : dinâmico, articulado e com uma visão de administração que ultrapassa as esferas do serviço público”. Até então os presentes desconheciam a minha condição de conterrâneo de Maurício. Intervi para agradecer a referência e disse o quanto me sentia honrado ouvir esse depoimento em um ambiente predominantemente técnico sobre a figura de um político alagoano que difere da maioria local.

Conheço Maurício Quintella desde quando era vereador por Maceió e ao longo do tempo nossa amizade cresceu a junto com ela minha admiração pelo seu desempenho no exercício de várias funções públicas que exerceu. Ainda muito jovem tem sua marca de competência gravada na história da administração pública estadual e nacional. Seu curto período à frente do Ministério dos Transportes deu a nítida visão do potencial de sua capacidade administrativa e politica, com realizações de impacto a nível nacional e sendo decisivo numa concentração de recursos para obras em Alagoas como nunca se viu anteriormente. Não apenas o setor de rodovias, mas o Porto de Maceió e o Aeroporto Zumbi dos Palmares receberam benefícios significativos de suas ações.

Politico com alto teor de capacidade de negociação e aglutinação se colocou ao lado das mais expressivas lideranças nacionais na Câmara dos Deputados, com destaque em plenário e nas comissões permanentes da casa.

Convocado pelas circunstâncias políticas locais e com a destemida coragem de servir Alagoas tem seu nome lançado para o Senado Federal com amplas e reais chances de vitória nessas eleições. É entre todos o que mais pode mostrar uma ampla lista de serviços prestados em sua trajetória e com certeza terá no voto do alagoano o reconhecimento ao seu meritório desempenho.


Cala a boca general

Não é recomendável que o comandante do Exército externe suas interpretações acerca da possibilidade de as eleições serem questionadas após o atentado que vitimou Jair Bolsonaro (PSL). O general Eduardo Villas Boas , contudo, fez mais que isso em entrevista esta semana. Também criticou uma suposta ingerência do Comitê de Direitos Humanos da ONU e tachou de “pior cenário” aquele de “termos alguém sub judice, afrontando tanto a Constituição como a Lei da Ficha Limpa”, em alusão ao caso do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Cabe apenas ao Judiciário, respeitando o devido processo legal, arbitrar sobre os argumentos da apelação do líder petista. Por seu turno, o resultado de eleições transcorridas dentro das regras, como acontece rigorosamente desde 1989, legitima-se automaticamente.

Às Forças Armadas, bem como às demais organizações do Estado, cumpre acatar as decisões soberanas das cortes e das urnas. Esse fato da ordem democrática recomendaria às autoridades que lideram segmentos da administração um silêncio reverencial sobre o que é competência de outras instâncias.

Numa disputa já bastante tensa, em que houve tentativa de assassinar um candidato, esse debate não conduz a lugar nenhum.


Contabilidade suspeita

A essa altura da campanha para governador, com pouco mais de 30 dias de disputa oficial, há algo muito suspeito na contabilidade eleitoral. Enquanto o candidato Fernando Collor presta contas de pouco mais de R$ 700 mil de despesas, Renan Filho diz a Justiça que só gastou R$ 49 mil.

É querer fazer pouco da inteligência dos alagoanos e imaginar que todo mundo no Tribunal Regional Eleitoral é burro ou seus “aliados políticos”.

Essa turma não aprende mesmo a lidar com o moral e o legal.


Terror palaciano

A ascensão da candidatura de Rodrigo Cunha no Sertão de Alagoas está apavorando o senador Renan Calheiros e sua “entourage palaciana”. Pesquisas de consumo interno têm mostrado que na região uma grande quantidade de apoios e votos espontâneos está migrando para Cunha numa velocidade que impressiona. 

Ouvia de uma dessas lideranças que mudaram o voto: “O governador nunca nos deu importância nos quatro anos de mandato e até perseguiu alguns setores, o pai (senador) quer ganhar no grito. Há sim, certa e natural rebelião de prefeitos e lideranças do Sertão para votar em Collor e nesse rapaz, o Rodrigo Cunha”.

A voz das urnas dirá a verdade.


Mais mudanças

Há uma visível inquietação em grande parte de lideranças do setor produtivo alagoano (comércio e indústria) com relação à eleição de governador. Tudo estava até muito bem resolvido até o senador Fernando Collor lançar sua candidatura e começar a dialogar com esses segmentos da sociedade civil. Envolvente e articulado o candidato oposicionista tem participado de encontros frequentes com essas lideranças e muitas delas já embarcaram de “mala e cuia” em sua campanha e outras “estão na moita”, segundo revelava um importante nome do setor empresarial.


Notícias da Flipalmeira

A cidade de Palmeira dos Índios realizou no ano passado a sua primeira Feira Literária com uma vasta programação, reunindo durante três dias escritores, artistas, farto material e equipamentos culturais, contando com a participação da sociedade local e turistas que elogiaram o evento, que teve a curadoria de quem mais entende de feiras culturais em Alagoas, o escritor Carlito Lima.

Espero que o prefeito do município do alto de sua vaidade, não imagine que pode fazer a realização “sozinho” (cultura - aliás é um assunto que ele pouco domina) e passar pelo vexame do seu colega de Marechal Deodoro, que pagou um alto preço pela sandice cometida. Fica o conselho.


Cibele Moura

Lamentavelmente existem, como em toda profissão, jornalistas venais, com suas atividades postas à venda por migalhas, principalmente nesses períodos de ebulição eleitoral, quando também candidatos imorais se propõem a comprar. A jovem Cibele Moura candidata a deputada estadual tem sido vítima desse tipo desprezível de jornalista, por não se submeter à chantagem. Alguns “jornalecos” a serviço de adversários bandidos insistem em caluniar e criar factoides via escroques nas redações. Tem que processar e a justiça punir esses agentes da marginalidade.


De frente para o crime

O Ministério Público do Estado de Alagoas (MPE/AL), por meio do Grupo de Atuação Especial em Sonegação Fiscal e Lavagem de Bens (Gaesf), desencadeou esta semana a “Operação Perfídia” com intuito de desarticular uma Organização Criminosa especializada em crimes  de falsidade ideológica, simulação de operações tributárias e lavagem de bens. As equipes das polícias Civil e Militar cumpriram dois mandados de prisão preventiva e 22 de apreensão nos municípios de Arapiraca, Coqueiro Seco, Maceió e Satuba expedidos pela 17ª Vara Criminal da Capital. O esquema criminoso causou um prejuízo de cerca de R$ 12 milhões aos cofres públicos.

Esses doze milhões roubados, dariam para garantir vários direitos à crianças, adolescentes e à população em geral”, afirmou o promotor Cyro Blater, coordenador da operação


Pedro Oliveira por Pedro Oliveira

Jornalista e escritor. Articulista político dos jornais " Extra" e " Tribuna do Sertão". Pós graduado em Ciências Políticas pela UnB. É presidente do Instituto Cidadão,  membro da União Brasileira de Escritores e da Academia Palmeirense de Letras.

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