Por entre as "sopas de letrinhas" que se transformam as coligações partidárias e a extensa diversidade ideológica, escolher com coerência um candidato a vice-presidente, torna-se uma tarefa prá lá de complicada
Sem empolgação
O empresário mineiro Josué Gomes, filiado ao PR, não parece muito empolgado com a possibilidade de ser escolhido pelo Centrão, candidato a vice de Geraldo Alckmin(PSDB). Já avisou ao candidato tucano para “ficar à vontade”, caso se encante por outro nome.
Acenos petistas
Filho de José Alencar, ex-vice e aliado de Lula, Gomes enfrenta pressão do PT , que segundo informações da ala mineira do partido , pode acenar ao empresário com a vaga de vice do candidato ao governo de Minas Gerais, Fernando Pimentel, ou até mesmo apoio à uma candidatura própria ao Senado , onde seu nome já teria 7% das intenções de voto.
Pelo PSDB seu nome ajudaria a absorver o inevitável desgaste de Aécio Neves na legenda, mas se aderir à uma candidatura apoiada pelo PT , romperá a aliança PR-PSDB em nível nacional.
Exitando
Outro nome que exita em aceitar o convite para vice-presidência é Janaína Paschoal. A jurista, que ficou conhecida nacionalmente por ter sido uma das autoras do pedido de impeachment que afastou Dilma Rousseff da presidência, informou a Jair Bolsonaro (PSL) que não tem certeza de querer ser vice.
Torcida do contraJanaína já proferiu discursos contrários a radicalismos de seguidores de Bolsonaro . Apoiadores da candidatura do ex-capitão torcem para que a jurista decline do convite, pois segundo eles sua imagem é muito ligada aos tucanos, o que poderia desfigurar a chapa encabeçada pelo PSL.
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