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23/07/2020 às 12h17

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Os incríveis números da pandemia no Brasil e no mundo


No Brasil

O Brasil registrou novo recorde de novos casos diários: 65.339 infecções nas últimas 24 horas. O número de mortes se manteve acima de mil: 1.293. Com isso, os óbitos chegaram a 82.890. Para se ter uma dimensão da tragédia, o acidente com o avião da TAM, que chocou o país em 2007, matou 199 pessoas. É como se fossem cinco acidentes como aquele, todos os dias. O número superou, também, as 82.356 mortes registradas em 2019 por homicídios e por acidentes de trânsito em todo o país.

A média móvel de novas mortes nos últimos 7 dias foi de 1.052 óbitos, uma variação de 1% em relação aos dados registrados em 14 dias. Acompanhe a variação nos Estados.

Segundo dados da Fiocruz, os números de internação de pacientes com insuficiência respiratória grave voltaram a subir de forma preocupante em estados que vinham registrando queda consistente.

Vale lembrar que o país está sem ministro da Saúde desde o dia 15 de maio. E o presidente, Jair Bolsonaro, continua com Covid-19 segundo exames.

Aliás, dois novos estudos publicados na Nature mostram que a cloroquina e hidroxicloroquina são ineficazes no combate à doença.

No mundo

A marca de 15 milhões de casos confirmados do novo coronavírus no mundo foi atingida ontem, segundo levantamento da universidade americana Johns Hopkins. Em apenas quatro dias, os números da pandemia subiram em mais de 1 milhão de infectados, elevando o total de 14 milhões para o consolidado de 15.239.806 milhões. Ao todo, mais de 600 mil pessoas morreram em todo o planeta por causa da Covid-19. Segundo a última atualização, 623.658 vítimas. Dados atualizados às 6h30 de hoje.

Em número total de infecções, os países mais afetados são Estados Unidos, Brasil, Índia, Rússia e África do Sul. Em relação às mortes, os países que lideram o ranking continuam sendo os dos presidentes Donald Trump e Jair Bolsonaro: 143 mil e 82 mil, respectivamente. Depois, vêm Reino Unido, México e Itália.

O que mais está por vir? Segundo a OMS, o número de casos do novo coronavírus no continente americano é mais do que o dobro da segunda região mais afetada, a Europa. Sobre as vacinas, o chefe do programa de emergências da OMS, Mike Ryan, disse que, apesar dos progressos feitos, seu uso só deve ser esperado para o início de 2021.

Enquanto isso, os Estados Unidos fecharam um acordo com as farmacêuticas Pfizer e BioNTech para comprar, ainda em 2020, 100 milhões de doses da vacina contra a Covid-19. As empresas informaram que não devem conseguir produzir mais do que isso neste ano. Detalhe: a vacina ainda está em desenvolvimento.

E trecho de uma entrevista com Pedro Folegatti, médico infectologista, único brasileiro atuando na linha de frente do principal laboratório de produção da "vacina de Oxford", no Reino Unido. “O fato de uma pessoa escolher não se vacinar ou não usar uma máscara não é uma escolha individual e repercute de forma bastante significativa na sociedade como um todo. Essas coisas se traduzem em aumento de custos no sistema de saúde e fundamentalmente em milhares de vidas perdidas”.


*Com informações do Meio Monitor


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