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14/05/2020 às 06h00

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A indústria do entretenimento em tempos de Covid 19


A indústria do entretenimento é uma das mais requisitadas no momento. Mas também é uma das que mais tem sentido os impactos da pandemia. Suas produções dependem de grandes equipes ou públicos, viagens e contato entre os atores. Apresentações por videoconferências têm quebrado o galho. Só que sem previsão para o fim do distanciamento social, as produtoras estão começando a pensar na volta ao trabalho respeitando esse novo cenário.

Em artigo ao LA Times, o diretor de conteúdo da Netflix, Ted Sarandos, dá uma ideia de como essa indústria pode voltar a ativa. Na Coreia do Sul, Japão e Islândia, a empresa voltou suas produções com checagem diária da temperatura da equipe e apenas um maquiador usando aplicadores descartáveis. Durante as filmagens, o elenco faz pausas recorrentes para lavar as mãos e desinfetar as superfícies. Mas ele deixa claro que nem tudo dá para ser como antes. Cenas que envolvem multidões ou momentos íntimos precisariam ser adiadas até que a crise diminua. Os roteiros podem precisar ser rescritos, ou os produtores teriam que usar a tecnologia para recriar uma cena que, de outra forma, seria filmada ao vivo.

A BBC propôs um plano semelhante: colocar atores e diretores em quarentena e remover o público de programas de audiência. Também está considerando adotar como exemplo o que está sendo feito na Austrália. Elenco e equipe de uma novela foram divididos em grupos, restringindo seus movimentos a uma das quatro zonas diferentes no set. Para o público, algumas dessas mudanças vão aparecer nas telas: sem atores extras e atores cumprindo o distanciamento social em cena.

O entretenimento ao vivo também têm encontrado uma alternativa: os drive-ins. Populares nos EUA nos anos 50 a 70, eles se tornaram uma boa — e segura — opção para quem procura filmes em telas de cinema em tempos de pandemia. Nos EUA, os cerca de 300 drive-ins do país viram suas vendas de ingressos dobrarem nas últimas semanas. E a saída não tem ficado só por lá. No Brasil, o cine drive-in de Brasília, um dos únicos do país, voltou a funcionar. O Rio vai ganhar um até o final de maio e o Allianz Parque, em São Paulo, deve inaugurar outro em até dois meses. Na Europa, os drive-ins ainda têm funcionado para shows e até raves. Com os carros respeitando o distanciamento social.


* Com informações de Exame, Rolling Stone, The Guardian, LATimes e Bloomberg


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